O Agente de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), Nilton César Gomes Barbosa realizou na manhã de 27 de abril seis vistorias em empresas de produtos de origem animal, na capital Boa Vista.
O objetivo dessas fiscalizações era ver se as empresas estavam com o registro de Pessoa Jurídica junto ao CRMV-RR e verificar se o contrato de Responsável Técnico (RT) estava vigente ao Conselho, com base na Resolução 1177/2017.
De acordo com o Nilton, esse trabalho de fiscalização é importante para assegurar se as empresas possuem um Responsável Técnico, que é o profissional habilitado a zelar a parte higiênico-sanitário dos produtos de origem animal, para que cheguem na mesa da sociedade com segurança e alta qualidade.
Dessas seis empresas, apenas uma estava com todos os requisitos em dia junto ao CRMV-RR.
O Agente de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), Nilton César Gomes Barbosa participou de forma on-line, do segundo Treinamento de Fiscalização do Sistema CFMV/CRMVs (Módulo 2), realizado na última sexta-feira (21).
O evento abordou procedimentos de fiscalização; a importância da fundamentação dos autos de infração e como lavrá-lo; checklist para fiscalizar; e como agir diante de denúncias, flagrantes e diligências. Ao todo, cento e treze representantes dos Regionais participaram do Treinamento.
Para o Agente de Fiscalização do CRMV-RR o encontro foi muito proveitoso para ampliar a atualizar os conhecimentos para poder agir de forma correta no Estado. “Tivemos orientações de como proceder em caso de denúncias e flagrantes e que já podemos colocar em prática no dia a dia”.
“É mais um módulo do treinamento que vem para fortalecer as ações do Sistema CFMV/CRMVs. Um apoia o outro e o Conselho Federal apoia todos. Crescendo sempre para garantir a segurança e a proteção que a sociedade merece”, destacou a médica-veterinária Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida, vice-presidente CFMV, na abertura do evento.
“Esse segundo módulo serviu para harmonizar o Sistema CFMV/CRMVs no quesito Manual de Fiscalização, assim poderemos avançar cada vez mais na nossa atividade fiscalizatória”, relata Igor Andrade, coordenador do Núcleo de Apoio aos Regionais (NAR), que, em parceria com Grupo de Trabalho de Fiscalização (GTF) do CFMV, organiza os treinamentos.
Ao falar sobre as questões jurídicas na fiscalização, o delegado Saulo do Prado Rodrigues, da Polícia Civil de Minas Gerais, disse que é fundamental uma ação conjunta dos envolvidos.“Os órgãos responsáveis por todas as etapas de fiscalização, investigação, processo e julgamento de condutas delitivas devem criar mecanismos de diálogo e atuação conjunta, ordenada, tanto para traçar um padrão de conduta viável quanto para aumentar a efetividade da atividade de cada órgão”, orientou.
Para a fiscal do estado de Goiás e palestrante Raquel Braga, é essencial que as equipes de fiscalização dos CRMVs sejam treinadas e estejam alinhadas conforme as exigências legais, possibilitando uma fiscalização coerente do exercício profissional. “Vamos garantir que os serviços prestados ou produtos comercializados à população sejam de qualidade e seguros”, destacou.
Atualmente, cerca de uma centena de agentes de fiscalização garantem o cumprimento das normas do exercício profissional dos Médicos-Veterinários e Zootecnistas, no Brasil, contribuindo para a melhoria e manutenção da saúde de animais, humanos e do meio ambiente.
Com a palavra, os Regionais:
José Andrey Almeida Teles
Coordenador da Fiscalização do CRMV-PB
“Eventos como esses são de fundamental importância para melhor entendimento do manual, bem como para a padronização das ações no dia a dia. Aqui, estreitamos laços entre os regionais e o Federal, além de fortalecer a troca de informações, experiências e compartilhamento de dúvidas.”
Marcelo Bevilagua Santana da Silva
Coordenador de Fiscalização do CRMV-MT
“O treinamento foi uma maravilha. As palestras foram muito boas. Os agentes do regional também acharam bem proveitoso”.
Importantes para a produção de mel e a sustentabilidade do planeta, as abelhas têm um dia dedicado a elas: 20 de maio. Para celebrar, a FAO (Organização das Nações Unidas pela Alimentação e a Agricultura) este ano organizou um evento on-line, com o tema “Abelha engajada: Construir Melhor para as Abelhas”.
O evento virtual será transmitido em inglês, na quinta-feira (20), das 9h às 10h30 (horário de Brasília). A iniciativa marca a comemoração da data, inserida no calendário da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2018.
Os debates abordarão temas, como a cooperação e solidariedade globais para enfrentar as ameaças da covid-19 à segurança alimentar e os meios de subsistência agrícolas, principalmente, a questão da regeneração ambiental e da proteção dos polinizadores, que ajudam a produzir frutas e vegetais nutritivos e diversificados.
Haverá tradução das apresentações para inglês, francês e espanhol.
O Dia Mundial das Abelhas possibilita, a cada ano, conscientizar sobre o papel essencial que as abelhas e outros polinizadores desempenham na manutenção da saúde das pessoas, do planeta e sobre os muitos desafios que enfrentam hoje. A FAO celebra esta data desde 2018, graças aos esforços do governo da Eslovênia, com o apoio da Federação Internacional de Associações de Apicultores (Apimondia), que levaram a Assembleia Geral da ONU a declarar 20 de maio como o Dia Mundial da Abelha.
A data foi escolhida por ser o dia em que nasceu Anton Janša, pioneiro da apicultura moderna. Janša pertenceu a uma família de apicultores na Eslovênia, onde a atividade agrícola conta com uma longa tradição.
Atualmente, abelhas, polinizadores e outros insetos estão diminuindo de maneira significativa. Esse dia oferece uma oportunidade para todos nós – trabalhando para governos, organizações ou sociedade civil ou cidadãos preocupados – para promover ações que protejam e aprimorem polinizadores e seus habitats, melhorem sua abundância e diversidade e apoiem o desenvolvimento sustentável de apicultura.
A recente pandemia da covid-19 teve um impacto inegável na apicultura, afetando a produção, o mercado e, como consequência, os meios de subsistência dos apicultores. Durante o evento, será explorado o papel da apicultura no apoio às comunidades rurais e na melhoria da segurança alimentar e nutricional nessa situação desafiadora.
Assessoria de Comunicação do CFMV, com informações da FAO
Em audiências realizadas ontem (19), representantes de seis entidades ligadas à Medicina Veterinária conseguiram, num esforço coletivo, a confirmação do Ministério da Saúde de que será corrigido o Ofício MS nº 234/2021. O grupo reuniu-se com Carlos Henrique Sobral, assessor especial do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e com a ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda.
O ofício trata das orientações técnicas de vacinação dos trabalhadores da saúde e, com a retificação, os médicos-veterinários serão incluídos nos grupos prioritários de imunização contra a covid-19, reconhecendo-os como profissionais promotores da saúde pública, conforme determina, desde 1998, a Resolução nº 287 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
“Quem protege os animais tem que valorizar o médico-veterinário”, afirmou o deputado federal Fred Costa (Patriotas/MG), que participou da articulação com os ministros, juntamente com a vice-presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Ana Elisa Almeida, e os presidentes do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG), Bruno Divino; da Associação Brasileira de Hospitais Veterinários (ABHV), João Buck; da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV), Josélio Moura; da Academia Brasileira de Medicina Veterinária Intensiva (BVECCS), Rodrigo Rabelo; e da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de Minas Gerais (Anclivepa Minas), Abílio Domingos.
Na oportunidade, foi sugerido ao deputado a elaboração de um projeto de lei que transforme a Resolução nº 287/1998 em lei, reconhecendo as 14 profissões da saúde, entre elas a Medicina Veterinária, além de incluir os estabelecimentos de saúde animal no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
Leia todas as ações realizadas pelo CFMV, até o momento, pela vacinação de médicos-veterinários contra a covid-19:
O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), José Ricardo Soares da Silva e o Vice-Presidente da Autarquia, José Kleber Oliveira de Farias participaram virtualmente da Reunião Entre os Setores Privados Brasil e Venezuela sobre Novas Estratégias Para Erradicação da Febre Aftosa.
O encontro foi mediado pelo Doutor Guilherme Marques que compõe o Centro Panamericano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária (PANAFTOSA/SPV), no dia 22 de abril, com autoridades do Brasil e Venezuela com objetivo de enfrentar os desafios e criar soluções para a erradicação da febre aftosa.
José Kleber Oliveira de Farias posicionou-se a favor desse encontro e colocou o CRMV-RR à disposição para trabalhar unidos e acompanhar de forma técnica os trabalhos realizados com os rebanhos. “O Médico Veterinário é a peça fundamental, pois é o profissional que preza e garante a sanidade dos animais”, avaliou.
Recentemente foi criado a Fundação Venezuelana para a Saúde Animal (FUNVESSA), constituída pela Federación Nacional de Ganaderos (FEDENAGA), Confederación de Agricultores y Ganaderos (CONFAGAN) e Consejo Venezolano de la Carne (CONVECAR) reconhecida pelo Instituto Nacional de Salud Agricola Integral (INSAI), para trabalhos em conjuntos e trocas de experiencias entre os países.
Este acordo histórico entre os setores tem a função de delegar competências para que possa levar a cabo todas as ações relevantes para a vacinação efetiva em todo o território venezuelano, desde a importação, armazenamento, vacinação e a notificação no sistema.
Para o Vice-Presidente do CRMV-RR essa luta é muito séria e importante devido a gravidade e a rapidez de transmissão da febre aftosa onde só a vacinação pode proteger. “Precisamos trabalhar a vacinação coletiva do rebanho aderido por todos os Estados, municípios e países vizinhos. Como a Venezuela apresenta casos de febre aftosa precisamos trabalhar juntos, pois somos a porta de entrada do país e para o Brasil ficar livre da aftosa sem a vacinação é necessário que o país vizinho tome medidas para controlar a aftosa”,José Kleber Farias
Participaram do encontro representantes do Governo do Estado e o Superintendente do Ministério da Agricultura em Roraima, Plácido Alves Figueiredo que trabalha em parceria com o CRMV-RR.
O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), José Ricardo Soares da Silva participou na última quarta-feira (12) da Primeira Câmara Nacional de Presidentes (CNP) de 2021, em sistema híbrido. O encontro ocorreu para debater as pautas de interesse da Medicina Veterinária e da Zootecnia.
Com a participação presencial da Diretoria Executiva e virtual dos conselheiros do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e dos presidentes dos 27 Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs), foram eleitos os novos integrantes dos regionais para a Comissão Permanente e para o Conselho Fiscal do Programa de Desenvolvimento para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (Prodes).
A Comissão Permanente é responsável pela coordenação do Prodes. É composta por membros do Federal e dos regionais, de modo a promover uma atuação compartilhada na seleção e acompanhamento dos projetos. Foram escolhidas, como integrantes efetivas, as presidentes do CRMV-RS, Lisandra Dornelles, e do CRMV-TO, Márcia Helena da Fonseca. Os suplentes eleitos foram os presidentes de CRMV-MG, Bruno Divino, e do CRMV-PI, Anísio Neto.
Já o Conselho Fiscal é composto por cinco presidentes de regionais, representando as cinco regiões do Brasil. Sua atribuição é controlar o desembolso de recursos e a prestação de contas dos projetos aprovados.
Para representar a Região Norte no Conselho Fiscal foi eleita como membro efetivo a presidente do CRMV-PA, Nazaré de Souza, tendo o presidente do CRMV-AC, Fábio de Moraes, como suplente. Da Região Nordeste, a representante efetiva será a presidente do CRMV-PB, Valéria Cavalcanti, e a suplência ficará a cargo do presidente do CRMV-BA, Altair de Oliveira. O integrante efetivo da Região Sul será o presidente do CRMV-SC, Marcos Vinícius Neves, e o suplente será o presidente do CRMV-PR, Rodrigo Mira. Como representante efetivo da Região Centro-Oeste, foi escolhido o presidente do CRMV-MT, Roberto Renato da Silva, e o suplente será o presidente do CRMV-GO, Rafael Vieira. Já no Sudeste, o presidente do CRMV-RJ, Rômulo Spinelli, será o membro efetivo, tendo a presidente do CRMV-ES, Virgínia Emerich, como suplente.
Prodes
Instituído em novembro de 2018 (Resolução CFMV nº 1.239/2018), o Prodes foi criado para investir recursos exclusivos do CFMV em projetos dos regionais voltados para fiscalização, infraestrutura, inovação e transparência, ou a ações de fortalecimento e de estratégico-coletivo, sendo vedados projetos que contenham itens de custeio permanente dos CRMVs.
No ano seguinte, o programa foi regulamentado (Resolução CFMV nº 1.283/2019), estabelecendo as regras de coordenação compartilhada entre os entes do Sistema CFMV/CRMVS, tanto para seleção e acompanhamento dos projetos quanto para controle e prestação de contas dos projetos aprovados.
Legislativo
O médico-veterinário e senador da República Wellington Fagundes (MT) participou virtualmente da CNP e informou que enviou ofício ao Ministério da Saúde, em 4 de maio, reivindicando a vacinação prioritária de médicos-veterinários. Fagundes está articulando audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar do assunto pessoalmente.
Outro ponto abordado pelo senador foi a percepção positiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) durante as visitas técnicas realizadas às plantas da indústria de saúde animal com nível de biossegurança adequado para fabricação de vacinas contra a covid-19. Nesse sentido, o Projeto de Lei (PL) nº 1.343/2021, de autoria de Fagundes, foi aprovado no Senado Federal e agora está em análise pela Câmara dos Deputados.
“É importante que os médicos-veterinários pressionem os deputados de seus estados para que aprovem o projeto o quanto antes, pois a iniciativa, além de valorizar e fortalecer a profissão, criará oportunidades de trabalho para médicos-veterinários, tendo em vista a capacidade instalada de produção local de um volume expressivo de vacinas, garantindo a imunização massiva à população, sem prejuízo à biossegurança”, assinalou o senador.
Novas gestões
Na abertura do evento, o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, e os demais integrantes da diretoria cumprimentaram os novos presidentes de regionais: Francisco Atualpa Júnior (Ceará), Saulo Lustosa (Distrito Federal), Virgínia Emerich (Espírito Santo), Rafael Vieira (Goiás), Nazaré de Souza (Pará), Maria Elisa de Almeida (Pernambuco), Anísio Neto (Piauí) e Odemilson Donizete Mossero (São Paulo).
A vice-presidente, Ana Elisa Almeida, reconheceu a necessidade do encontro para debater expectativas e reivindicações dos CRMVs. “Como coordenadora do NAR [Núcleo de Apoio aos Regionais], estamos aqui para encurtar as distâncias e dialogar para o bom atendimento das demandas dos regionais”, assegurou.
Como fórum para expor questões e soluções em conjunto, o secretário-geral, Helio Blume, levou à CNP o desafio de transpor as barreiras para que a Medicina Veterinária seja, definitivamente, reconhecida como profissão da área de saúde. “Somos um Sistema e devemos nos manter unidos. Mesmo na adversidade do momento pandêmico, temos de mostrar a riqueza da nossa profissão à sociedade, assumir o protagonismo como representantes da classe e consolidar a nossa presença no meio político”, defendeu.
A parceria para buscar soluções foi o que também fomentou o tesoureiro, José Maria Filho. “Unificar discurso, somar esforços, fortalecer nossas profissões para que elas tenham o destaque que merecem no cenário nacional”, pontuou.
Planejamento
A chefe da Secretaria de Planejamento do CFMV, Laura Snitovsky, apresentou os resultados alcançados pela gestão entre 2017 e 2020. Os detalhes estão no balanço divulgado no final do ano passado, contemplando o retrospecto completo dos três anos de trabalho voltados a ações de inovação e transparência.
Laura citou projetos em andamento no Federal com resultados previstos até o final do ano, entre eles, a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do Sistema Unificado de Administração Pública (Suap), voltado à gestão eletrônica de informações administrativas. Para 2022, a previsão é concluir o módulo financeiro do Siscadweb, iniciar o desenvolvimento do aplicativo de fiscalização e da carteira digital de identidade profissional.
Regionais
A vacinação dos médicos-veterinários contra a covid-19 foi destacada pelos presidentes, detalhando as ações nacionais e estaduais para reverter a situação. Durante a CNP, também foi amplamente debatido o PL (projeto de lei) nº 1428, do Senado Federal, que altera a Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968, para estabelecer condições para o exercício da profissão de zootecnista e definir suas atividades e atribuições profissionais. As áreas de atuação profissional e a necessidade de campanhas de valorização e fortalecimento da fiscalização também estiveram presentes nas falas dos presidentes dos regionais.
Como encaminhamento, foram criados Grupos de Trabalho (GTs) para debater a interface com normas da Vigilância Sanitária, o atendimento em domicílio e as taxas do Sistema CFMV/CRMVs. “Os GTs demonstram a integração e a vontade do Sistema de entender e resolver dúvidas e questionamentos que são comuns a todos”, afirmou o presidente do CFMV, ao encerrar o evento.
O Vice-Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), José Kleber Oliveira de Farias participou do I Encontro Nacional sobre Desastres em Massa Envolvendo Animais. O evento foi realizado na última terça-feira (11), por videoconferência, e contou com a participação de 71 representantes de 24 Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs), que foram incentivados a criar suas Comissões Estaduais ou grupos técnicos de resgates.
O objetivo é unificar e fortalecer os trabalhos de resgate de animais em desastres em massa realizados nos Estados.
Participaram também do encontro a Presidente da Comissão Regional de Animais Selvagens e Meio Ambiente do CRMV-RR, Jouse Moreira Sanches e o Presidente da Comissão Regional de Bem-Estar animal do CRMV-RR, Lucas Araújo Lima.
O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, abriu o encontro por mensagem de vídeo desejando diálogo e contribuições efetivas. “A participação de vocês é muito importante. Questionem, dialoguem, participem efetivamente. Estamos presentes”, incentivou.”Falando da sede, em Brasília, a vice-presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida, também participou da abertura desejando que seja o primeiro de uma série de encontros para aprofundar a reflexão de como gerar resultados significativos à sociedade e, dentro das possibilidades, evitar surpresas em próximos incidentes. “Recentemente, vivemos momentos de grande aflição e a Medicina Veterinária e Zootecnia mostraram a relevância na participação imediata no resgate, cuidado e direcionamento dos animais vítimas de desastres”, assinalou.
Como coordenadora do encontro, a médica-veterinária Laiza Bonela, presidente da CNDM, destacou que o evento foi idealizado, ainda em 2019, pelo grupo de trabalho destacado para produzir o Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais (PNCDMEA).
“Que seja o primeiro de muitos para estreitar o diálogo e os debates técnicos sobre um tema tão complexo e desafiador, multiprofissional e multidisciplinar, que requer profissionalismo em nossa atuação, credibilidade nos produtos que preparamos, confiança em nossa capacidade técnica por parte dos órgãos de atuação em situações de desastres”, enfatizou. Para Laiza, o encontro é um divisor de águas para a atuação de médicos-veterinários e zootecnistas nos cenários de desastres que envolvem animais.
Histórico
Para falar sobre o histórico dos acidentes envolvendo resgate técnico de animais no país, foi convidada a médica-veterinária e bióloga Paula Helena Santa Rita, integrante da CNDM e presidente das comissões estaduais de Animais Silvestres (CEAS) e de Resgate Técnico Animal e Medicina Veterinária de Desastres do CRMV-MS.
Paula destacou diferentes desastres ocorridos nas cinco regiões, de 2000 a 2021, incluindo as grandes catástrofes causadas por chuvas intensas, queimadas, rompimentos de barragens, vazamento de óleo, incêndios, inundação, enchente e seca, e o resgate técnico animal ainda fica muito a desejar. “O objetivo da comissão é trabalhar em conjunto com os regionais para pdronizar protocolos em todo o território nacional para as diferentes situações e, além do atendimento imediato dos animais vítimas de desastres, já percebemos a necessidade de trabalhar também as medidas após os acidentes”.
Plano Nacional
A presidente da comissão apresentou o Plano Nacional de Contingência aos regionais, narrando, inclusive, o contexto em que surgiu o documento, logo após o rompimento da barragem de rejeitos de minérios em Brumadinho (MG). Na época, ficou clara a necessidade de estruturar um documento para orientar a atuação em campo de médicos-veterinários e zootecnistas dispostos a resgatar animais em cenários de desastres em massa.
“A partir do desconforto é que vem uma grande mudança”, lembrou Laiza. Com esse sentimento foi construído o Plano Nacional de Contingência para abordar, de forma ampla e multiprofissional, a gestão de possíveis crises, visando adiantar adaptações para dar respostas oportunas, efetivas e adequadas às necessidades das localidades afetadas.
“O ideal é que as emergências não acontecessem e o plano pudesse ficar na gaveta. Infelizmente, não é assim, mesmo com toda a prevenção, alguns eventos vão acontecer. O importante é que, ao sair do papel, o plano seja exequível, aplicável, prevendo o máximo de cenários possíveis no intuito de oferecer diretrizes e direcionamento à atuação dos profissionais inseridos nesse contexto”, disse a presidente da CNDM.
Laiza enfatizou que o plano é o início de um trabalho, uma base norteadora que requer constante atualização e aperfeiçoamento. Para isso, incentivou a criação de frentes de trabalho nos regionais, reunindo profissionais com perfis heterogêneos. “Deixo aqui o estímulo para que cada CRMV tenha sua comissão de desastres ou um grupo técnico para que possamos formar uma rede de enfrentamento nos estados, a fim de atender as emergências e, especialmente, prevenir e mitigar novas ocorrências”, reforçou o convite.
Incidentes
Pela formação no Corpo de Bombeiros, o médico-veterinário Cláudio Zago, integrante da CNDM, abordou a estrutura e a função do Sistema de Comando de Incidentes (SCI). O objetivo desse comando unificado é padronizar o gerenciamento perante uma emergência, adotando uma estrutura organizacional integrada para atender a complexidade de uma demanda. Para isso, cria-se um comando, com operações, planejamento, logística, finanças e administração, admitindo-se flexibilidade para aumentar ou diminuir as ações conforme a necessidade.
“O foco é a segurança dos envolvidos que estão nos incidentes e dos que estão nas ações de resgates, cumprindo objetivos táticos e técnicos, estabelecendo estratégias para o uso dos recursos financeiros e humanos, com diretrizes de formação para os grupos operacionais”, explicou.
Encerramento
“Os desastres vão acontecer sempre e agora cada regional tem o desafio de criar sua própria comissão”, disse a médica-veterinária Erivânia Camelo, chefe de gabinete da Presidência do CFMV, ao final do encontro, reafirmando o compromisso do Federal com a rede de enfrentamento de desastres.
Sensibilizada pela vibração e experiência da CNDM, a vice-presidente do CFMV encerrou o encontro reiterando a relevância dos conhecimentos da Medicina Veterinária e da Zootecnia para enfrentar e dar respostas rápidas em emergências. “Era bom que os incidentes não ocorressem, mas como essa não é realidade”, afirmou.
Ana Elisa incentivou que seja estreitado ainda mais o diálogo com os órgãos de segurança envolvidos, mostrando a importância dessas cooperações, de modo que essas coordenações delineadas nos estados fortaleçam a Medicina Veterinária e a Zootecnia engajadas nessas situações. “Estamos num patamar mais avançado, já temos um plano e não estamos partindo do zero. Contem com o apoio do CFMV para estruturar, capacitar e fortalecer as comissões estaduais”, concluiu.
O Zootecnia e Tesoureiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), Jalison Lopes foi empossado, nesta terça-feira (4) na Sede da Autarquia em Brasília, na Câmara Técnica de Zootecnia do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Outros quatro Zootecnistas que são referência no Brasil compõem a Câmara Técnica de Zootecnia, que são: Wendell José de Lima Melo, que preside o grupo, além de Fábio Holder de Morais Holanda Cavalcanti, Angélica Pereira dos Santos Pinho e Carlos Frederico Grubhofer tomaram posse.
Fórum qualificado de assessoramento técnico-consultivo e político-institucional do CFMV para discussões pertinentes à Zootecnia e à atuação dos seus profissionais, a Câmara Técnica de Zootecnia tem suas atribuições estabelecidas pela na Portaria nº 79, do dia 27 de novembro de 2020.
A cerimônia teve a participação de diretores e integrantes da Comissão Nacional de Educação da Zootecnia do CFMV. O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, conduziu o evento e agradeceu aos empossados pela parceria. “ A Medicina Veterinária e a Zootecnia são duas profissões nobres. Nós somos responsáveis por oferecer ao mundo alimentos saudáveis. Vamos trabalhar a convergência para o crescimento do agronegócio brasileiro”, disse.
Cabe ao grupo propor políticas de atuação profissional e de regulamentação do ensino, formação e exercício da Zootecnia; apresentar proposições, recomendações e pareceres técnicos para subsidiar discussões, planejamento e análise de assuntos relacionados à Zootecnia e atuação dos zootecnistas; analisar e propor minutas de novas resoluções e/ou alteração de resoluções existentes, ou em tramitação no CFMV, cujos assuntos estejam, direta ou indiretamente, relacionados à Zootecnia e/ou à atuação dos zootecnistas; buscar interlocução e parcerias com entidades públicas ou privadas, com aderência à Zootecnia e à atuação do zootecnista no território nacional e internacional; propor a criação de Grupos de Trabalho e a realização de reuniões, eventos e estudos técnicos voltados ao fortalecimento da Zootecnia e à atuação dos zootecnistas.
Ao final do evento, os participantes conheceram a campanha do Dia do Zootecnista 2021, que tem como tema Zootecnista, gente que faz acontecer. Conheça aqui a história de cada um dos cinco membros da Câmara Técnica de Zootecnia.
Com a palavra, os diretores:
Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida, vice-presidente do CFMV
“Tenho certeza de que a Câmara Técnica e a Comissão de Educação terão agenda positiva e construtiva para enriquecer a Zootecnia no Brasil, com diálogo aberto para discutir as demandas das duas profissões.”
Helio Blume, secretário-geral do CFMV
“Parceria entre as duas profissões e diálogo. A sociedade carece de alimento e há grande importância dessa profissão para a sociedade e para a estabilidade econômica.”
José Maria dos Santos Filho, tesoureiro do CFMV
“Vamos fazer o trabalho pelo nosso país. Valorizar juntos a Medicina Veterinária e a Zootecnia.”
Com a palavra, a Câmara Técnica de Zootecnia:
Wendell Lima, presidente
“Fomos empossados em um momento muito importante, com muitas demandas reprimidas que necessitam ser debatidas e resolvidas no Sistema CFMV/CRMVs, para que zootecnistas e médicos-veterinários possam caminhar em harmonia pelo desenvolvimento do agronegócio e de nossa nação.”
Carlos Frederico Grubhofer
“A CTZ será o interlocutor entre o CFMV, os zootecnistas e a sociedade. Para isso, a autonomia para trabalhar e apontar suas sugestões e pareceres é fundamental.”
Jalison Lopes
“A CTZ buscará contribuir para modernizar o ensino de Zootecnia no país, com o intuito de formar zootecnistas cada vez mais qualificados para atender à crescente demanda técnica relacionada à produção animal em nosso país.”
Fábio Holder
“Na CTZ, buscaremos atualizar as atribuições profissionais dos zootecnistas, em consonância com o mercado de trabalho.”
Angélica Pinho
“Lutaremos por um exercício profissional justo, dialogando com os diferentes interlocutores.”
No dia 28 de abril se comemora o Dia da Educação. Mas o que é educar? Para muitas pessoas, principalmente nos dias atuais, educar é uma tarefa exclusiva da escola e dos profissionais da área de ensino, mas este conceito deve ser entendido de forma mais ampla, uma vez que educar, não é simplesmente transmitir conhecimento. Educar também envolve outros aspectos como estimular o raciocínio, bem como, aprimorar o senso crítico e as capacidades intelectuais, físicas e morais do individuo, contribuindo de forma, muitas vezes, decisiva para a formação de seu caráter.
Portanto, educar é um ato que deve ser compartilhado entre professores, pais ou tutores, “ultrapassando os muros da escola”. Quando entendemos dessa forma, torna-se fácil perceber que a educação deve estar presente em todos os setores, situações e momentos da vida de uma pessoa que vive em sociedade e que, o aprendizado pode ser adquirido mediante o contato com diversos agentes, como pessoas de outras culturas, familiares e demais pessoas que convivemos em nosso dia a dia.
O Estado deve garantir condições para que todo cidadão tenha garantido o acesso a uma educação de qualidade e gratuita, já que a mesma é um direito fundamental garantido pela nossa constituição e, ademais, o Dia da Educação, que é comumente comemorado pelas instituições de ensino em todos os seus níveis, e profissionais da área, também deve ser festejado e valorizado por todos os cidadãos, já que a educação é a base da nossa sociedade e desenvolvimento civilizatório e há um consenso geral de que quanto maior for o nível educacional de um povo, mais próspero e consciente de seus deveres e obrigações ele se tornará.
Com a aceleração do desenvolvimento tecnológico que o mundo tem experimento, sobretudo nas últimas duas décadas, o papel do educador tem se tornando cada vez mais desafiador, e nas Ciências agrárias não é diferente. Falando especificamente da Zootecnia, o dinamismo da profissão tem exigido que os professores deste campo do saber se dediquem cada vez mais à atualização e aprimoramento de seus conhecimentos, adquiridos durante sua formação acadêmica e vivência prática, para que possam atender a demandas formativas impostas pelo mercado profissional, no intuito de atender as necessidades de uma sociedade cada vez mais preocupada com todas as questões que envolvem a cadeia de produtos de origem animal.
A Zootecnia, por definição é o campo do saber que se dedica ao estudo da criação, conservação e produção animal, com ênfase para os animais considerados domésticos, na perspectiva de compreender suas relações, suas utilidades e os serviços úteis ao homem de forma tecnicamente eficiente, economicamente viável, socialmente justa, ambientalmente correta e eticamente adequada. Nota-se que a profissão, que tem importância majoritária para o agronegócio brasileiro, por essência já se dedica a formar profissionais comprometidos com o bem estar animal, produzidos em condições ambientalmente sustentáveis e capazes de gerar produtos que trazem benefícios diversos à saúde das pessoas, como por exemplo, o fornecimento de proteína animal de altíssimo valor biológico. Porém, este compromisso deve ser sempre reafirmado e comunicado à sociedade, aumentando, com isso, a responsabilidade do educador que, além de uma formação técnica de excelência, também deverá focar, cada vez mais, na formação de um profissional Zootecnista ético e ciente de suas responsabilidades perante a um consumidor cada vez mais esclarecido e preocupado em conhecer os detalhes do caminho que o animal percorreu do seu nascimento até atingir seu objetivo finalístico.
Como surgiu a data
O Dia da Educação foi escolhido no dia 28 de abril quando terminava o Fórum Mundial de Educaçãorealizado em Dakar, Senegal, no ano de 2000. Na ocasião, os 164 países participantes se comprometeram a alcançar os objetivos e as metas de Educação Para Todos (EPT), para cada cidadão e sociedade, e a perseguir seis metas de EPT até 2015. Desde então, essa data tem servido para incentivar e conscientizar a população sobre a importância da educação – seja escolar, social ou familiar – e para a construção de valores essenciais na vida em sociedade e o convívio saudável com outros indivíduos.
Mais de cem representantes dos Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs) participaram, virtualmente, do Treinamento de Fiscalização do Sistema CFMV/CRMVs – Módulo 1, realizado na sexta-feira (16). O evento abordou a conduta dos fiscais e a percepção sobre as atividades de fiscalização. Atualmente, cerca de uma centena de agentes de fiscalização garantem o cumprimento das normas do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas, no Brasil, contribuindo para a melhoria e manutenção da saúde de animais, humanos e do meio ambiente
“Esse treinamento é o primeiro de vários, que serão oferecidos de forma on-line e presencial. O processo de fiscalizar será aperfeiçoado constantemente, com a contribuição de todos”, destacou a médica-veterinária Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida, vice-presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), durante a abertura da capacitação.
Participaram do treinamento o Presidente do CRMV-RR, José Ricardo Soares da Silva, o Vice-Presidente, José Kléber Oliveira de Faria, o Tesoureiro Jalison Lopes, o agente de Fiscalização Nilton Cesar Gomes Barbosa e a Gerente Administrativo Maiara Magri Medeiros.
O evento foi organizado pelo Núcleo de Apoio aos Regionais (NAR) e pelo Grupo de Trabalho de Fiscalização (GTF) do CFMV. Para o assessor técnico da presidência, Fernando Zacchi, integrante do GTF, é importante esclarecer ao fiscal seu papel de proteção à sociedade, seja na saúde única, na sustentabilidade, no aprimoramento da produção animal ou na preservação da segurança alimentar. “A proposta é avançarmos cada vez mais em assuntos específicos, fornecendo ferramentas para o exercício da fiscalização do exercício profissional.
Programação
Aos participantes, foram apresentados os temas: Razão de Existir do CFMV/CRMVs, abordado pelo médico-veterinário Rafael Stedile; Áreas de Atuação dos Profissionais Inscritos no Sistema, proferido por Fernando Zacchi; Conduta dos Fiscais, conduzido pelo supervisor técnico de Fiscalização do CRMV-SC, médico-veterinário Fábio Marcon; Relacionamento com Parceiros, apresentado por Bruno Divino (CRMV-MG); e Abordagem Fiscalizatória de Empresas e Profissionais, com as palestrantes Raquel Braga e Rafaela Luns, integrantes do GTF-CFMV.
Com a palavra, palestrantes e fiscais
Palestrantes:
Rafael Stedile Integrante do GTF/CFMV
“ Apresentei a evolução histórica da necessidade de controle sobre a atividade profissional até a construção das Leis nº 5.517/1968 e 5.550/1968, e a diferença entre o CRMVs e outras instituições.”
Fábio Marco
Supervisor técnico de Fiscalização do CRMV-SC
“As atividades dos fiscais devem ser exercidas com competência, desenvolvimento e aprimoramento profissional, buscando sempre a excelência. Com eventos como esse, conseguimos tornar a fiscalização do sistema uma só, ampliando o conhecimento e incentivando a troca de experiência entre os regionais.”
Raquel Braga
Integrante do GTF/CFMV
“É essencial que as equipes de fiscalização dos regionais sejam treinadas e estejam alinhadas, conforme as exigências legais, possibilitando uma fiscalização coerente do exercício profissional, garantindo que os serviços prestados ou produtos comercializados à população sejam de qualidade e seguros.”
Fiscais
Eric Claude Martin
Assistente fiscal do CRMV-BA
“O evento foi muito proveitoso. Aguardo o próximo. Já aplico por ser fiscal e é ótimo receber atualizações.”
Daniel José de Sousa
Coordenador da Seção de Fiscalização do CRMV-GO
“A fiscalização é muito diversificada e necessita de alguém para acompanhar o alinhamento das ações e normas aplicadas. A unidade nas ações e o conhecimento aprimorado contribuirão para que tenhamos profissionais fiscalizados com mais rigor, com aperfeiçoamento e cumprimento da legislação, garantindo mais cuidado aos serviços e produtos fornecidos à sociedade”.