O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR) lança nesta terça-feira (22), o Edital de Chamamento Público Nº001/2021 para a contratação de Leiloeiro(a) para avaliação e realização de leilão público de bem móvel (automotivo) e imóvel em bom estado de conservação de propriedade do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima através de leilão público.
O CRMV-RR, através da Comissão Permanente de Licitação (CPL), designada pela Portaria Nº 021/2020, com Sede na Rua Adolfo Brasil, nº 370, Bairro São Francisco, torna-se público, nesta terça-feira 23-06-2021, a realização de licitação na modalidade CONVITE do tipo MENOR PERCENTUAL.
A entrega dos envelopes identificados está especificado no parágrafo 05 do Edital com a data e horário. A abertura dos envelopes será realizada no dia 09-07-2021 às 10h, considerando o disposto na Lei Federal nº 8.666/1993 e suas alterações posteriores, Decreto nº 21.981 de 19 de outubro de 1932, e pelas cláusulas e condições constantes neste Edital e seus anexos.
O Zootecnista e Tesoureiro do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), Jalison Lopes se reuniu com a Câmara Técnica de Zootecnia, ao qual é membro, entre os dias 08–10 de junho, na Sede do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) para analisar e discutir as ações sob as demandas dos profissionais da Zootecnia de cada Estado.
Neste período, os membros trataram assuntos administrativos com os setores internos, discutiram o planejamento do I Fórum de Zootecnistas Membros do Sistema CFMV/CRMVs. Abordaram também sobre as parcerias com entidades públicas e privadas com o objetivo de mostrar o papel e a importância da Zootecnia para a sociedade e para o desenvolvimento do agronegócio local.
De acordo com os membros da Câmara Técnica, a função é facilitar a comunicação do Zootecnista com o Sistema CFMV/CRMVs, entender a atuação do profissional em cada região e buscar alternativas para aprimorar e atender as demandas das duas profissões. Para isso, se faz necessário que todos os Zootecnistas procurem e participem mais efetivamente do Sistema com ideias, sugestões e ações para evoluir cada vez mais.
Para Jalison Lopes a Câmara Técnica é de suma importância para colaborar com a divulgação das áreas de atuação do Zootecnista em todo o Brasil, buscar atualização profissional dentro das áreas de atuação e atrair os profissionais para perto do Sistema CFMV-CRMVs. “Queremos que cada regional repasse para o Sistema os trabalhos realizados, informações e levantamentos das dificuldades enfrentadas no dia a dia para que possamos juntos encontrar alternativas de melhorias”.
Outro ponto de destaque é analisar as situações de conflito entre as duas profissões e buscar o entendimento. “Dentro desta gestão daremos prioridade sobre a permanência ou não do profissional no Sistema. Faremos estudos, análises de forma aberta e madura da viabilidade do Zootecnista criar seu próprio Conselho Regional. Caso seja definido, que haja um consenso e apoio do Sistema CFMV/CRMVs”, afirma Jalison.
Dentre esses objetivos, a Câmara irá realizar avaliações dos Projetos Legislativos no Congresso Nacional e fazer sugestões sobre a atuação do Zootecnista. “Já iniciamos as análises e sugerimos mais clareza do papel do Zootecnista até a inclusão do profissional nesses projetos. Será necessário uma comunicação mais frequente com as Comissões Regionais que tenham como membros Zootecnistas para dar um suporte e apoio ao desenvolver suas atividades nos Regionais”, finaliza Jalison Lopes.
O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), José Ricardo Soares da Silva se reuniu com integrantes da diretoria e conselheiros do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) durante dois dias para a 2º Câmara Nacional de Presidentes (CNP), em Brasília (DF). Durante dois dias, 15 e 16 de junho, o grupo discutiu ações para unificar e fortalecer o Sistema CFMV/CRMVs e debater ações em benefício da Medicina Veterinária e Zootecnia. Participaram também os outros 25 Regionais.
“A reunião integra o CFMV e os CRMVs, debate assuntos importantes e oferece instrumentos aos gestores para conduzir os CRMVs com efetividade. O Sistema presta contas à sociedade. Nossa maior missão é fiscalizar e retornar à população com resultados, esse é o foco desta gestão. Temos que também garantir a boa formação do profissional e a qualidade dos serviços prestados. “, afirmou o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, na abertura do evento.
A vice-presidente, Ana Elisa Almeida, reconheceu a importância desse tipo de encontro, antes de apresentar os resultados dos trabalhos do Núcleo de Apoio aos Regionais (NAR), criado no início do ano. “Estamos aqui para dialogar com as diretorias, funcionários e atender as demandas levantadas pelos Regionais”, assegurou. O NAR realiza ações de assessoramento aos CRMVs, como atendimentos, treinamentos e projetos digitais, entre outros.
Já o secretário-geral, Helio Blume, resumiu assim a CNP: “Crescimento da integração do Sistema, com maior participação de todos e discussão de ideias”. E a parceria para buscar soluções foi abordada pelo tesoureiro do CFMV, José Maria Filho. “Unificar discurso, somar esforços, fortalecer nossas profissões para que elas tenham o destaque que merecem no cenário nacional”, pontuou.
Primeiro dia
Apresentações
Com o tema “Cenários e perspectivas da Covid-19 no Brasil e no Mundo”, o presidente da Comissão Nacional de Saúde Pública Veterinária do CFMV, Nélio Morais, iniciou as palestras do primeiro dia do evento. Os presidentes das Câmaras Técnicas de Medicina Veterinária (CTMV), Mário Pulga (presidente do CRMV-SP), e de Zootecnia, Wendell José de Lima Melo, prenderam a atenção dos participantes ao abordarem as perspectivas e temas que serão foco do trabalho nas câmaras nos próximos meses.
Grupos de Trabalho
Com o objetivo de entregar resultados e aplicar com efetividade recursos públicos, o CFMV criou Grupos de Trabalho (GTs) para estudar e propor soluções sobre temas de interesse da Medicina Veterinária e Zootecnia. As análises e sugestões desses grupos foram apresentados aos participantes durante a CNP.
O primeiro debate abordou “levantamento de interface entre Vigilância Sanitária e a atuação dos profissionais em estabelecimentos veterinários”. O tema foi apresentado pela presidente do GT, Valéria Rocha Cavalcanti, presidente do CRMV da Paraíba, e pela integrante GT Virginia Emerich, presidente do CRMV do Espírito Santo. “O GT nos dá a oportunidade de contribuir e somar forças em demandas que diz respeito à Medicina Veterinária, áreas de atuações e seus serviços que são voltados à saúde única e bem estar animal”, diz Valeria. “É importante que o médico-veterinário se manifeste nas consultas públicas de legislações do MS que impactam diretamente no seu exercício profissional”, alertou Virgínia, ao concluir a palestra.
Um tema sensível e emergente debatido na CNP foi o atendimento médico-veterinário em domicilio, exposto por Francisco Atualpa Soares Júnior, presidente do CRMV do Ceará e do GT criado para analisar e discutir propostas de normatização sobre o assunto. “É importante o Sistema discutir e propor ações sobre essa regulamentação e tentar minimizar os problemas e denúncias relativas ao atendimento domiciliar”, concluiu Soares.
A atuação dos médicos-veterinários e zootecnistas que são responsáveis técnicos em projetos de crédito rural instituídos pelo poder público ou privado em atividades econômicas foi assunto abordado pelo presidente do CRMV de Mato Grosso do Sul e do GT que estudou o tema, Rodrigo Piva. “Vamos estabelecer critérios norteadores para a fiscalização pelo Sistema CFMV/CRMVs”, afirmou Piva.
Outros assuntos discutidos no primeiro dia da CNP foram a competência regulamentar dos CRMVs e atividades da Controladoria do Federal.
Segundo dia
O tema Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, inaugurou o segundo dia do evento. A norma federal estabelece regras para o uso, coleta, armazenamento e compartilhamento de dados dos usuários por empresas públicas e privadas. “O principal objetivo da lei é garantir mais segurança, privacidade e transparência no uso de informações pessoais” disse Lucas de Souza Dias, presidente do GT que estuda a norma, que vai afetar diretamente o Sistema.
O presidente do Grupo de Trabalho de Fiscalização, Igor Andrade, apresentou cronograma de treinamentos dos fiscais nos CRMVs e sugeriu ações de padronização de procedimentos. “Propomos estratégias para otimizar a atuação fiscal. O GT vai auxiliar no que for necessário, além de dar todo o suporte para que processo fiscalização possa ser monitorado, com correções e melhorias”, destacou Andrade, na sua apresentação.
O diretor do Departamento da Tecnologia da Informação (TI) do CFMV, Marcos Paulo Paranhos Del Fiaco, finalizou o dia de palestras e mostrou os avanços dos projetos de TI no Sistema CFMV/CRMVs e as metas em curto e longo prazo.
Na tarde do segundo dia de evento, os presidentes dos CRMVs reuniram-se com a diretoria do CFMV para debater temas gerais e expor suas dúvidas e perspectivas na condução da gestão dos regionais.
É com orgulho que o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR) destaca o Dia da Medicina-Veterinária Militar, comemorado nesta quinta-feira (17/06).
Entre tantas frentes de trabalho, o profissional que atua nesta área, colabora com a segurança pública também.
Na imagem, trouxemos o Capitão do Quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar de Roraima (PM/RR), Médico-Veterinário Ailton Fernandes Teodoro e o 1º Tenente do Quadro de Oficiais da Saúde da PM/RR – Médico-Veterinário Emílio Bernardon Neto que também é Conselheiro Efetivo do CRMV-RR e simboliza todos os colegas que dedicam seu ofício aqui no Estado de Roraima para o bem dos animais usados nas operações e em consequência o bem-estar social.
O Médico-Veterinário Militar é um profissional multifacetado: atua na garantia da biossegurança dos quartéis e das operações, no controle das zoonoses e na preservação ambiental. Além de zelar pela saúde e bem-estar dos animais, colaboram para a segurança da sociedade em geral.
A Medicina Veterinária Militar evoluiu ao longo da história dos conflitos, adaptando-se às novas características de combate. Hoje, os médicos veterinários da Força Terrestre atuam em diversas frentes, nos mais de 600 quartéis pelo Brasil ou nas Missões de Paz da Organização das Nações Unidas em outros continentes, desempenhando missões que incluem: – as atividades de biossegurança nas operações militares; – a inspeção e a vigilância sanitária de alimentos; – o controle da qualidade da água; – a contribuição para a defesa nacional frente aos riscos biológicos emergentes e ao bioterrorismo; – o estudo da fauna e a contribuição para a preservação do meio ambiente; – a preservação da saúde dos animais de emprego militar; – a inspeção de instalações; – o apoio às ações cívico-sociais; – o apoio a grandes eventos realizados no Brasil, como os Jogos Mundiais Militares, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo FIFA e os Jogos Olímpicos e Paralímpicos; – a produção de imunobiológicos; – o controle da população de vetores e roedores.
O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), José Ricardo Soares da Silva reuniu-se, na manhã desta quarta-feira, com a Presidente da Junta Comercial do Estado de Roraima (Jucerr), Mariana Ferreira Poltronieri para firmar mais uma parceria de trabalho.
Uma das questões abordadas no encontro foi a legalização de empresas, assim como aberturas dos pequenos negócios.
Para José Ricardo a parceria entre o CRMV-RR e a JUCERR trará muito benefícios para a realização das fiscalizações no Estado. “A oficialização da parceria entre as instituições é um marco para o nosso Conselho e será um ponto de partida para muitas ações em conjunto para as demandas da Medicina Veterinária e Zootecnia, inclusive nesse período de pandemia”.
A Diretoria do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), reuniu-se nesta terça-feira (01), com os colaboradores do órgão (agente de fiscalização, assessoria administrativa, assessoria de comunicação e atendimento), com o propósito de alinhar ações implementadas nessa gestão.
O encontro visou garantir cada vez mais um maior comprometimento e divisões de tarefas para que o atendimento aos profissionais da medicina veterinária e zootecnia seja cada vez mais rápido e eficiente, colocando em prática as diretrizes dessa atual gestão.
Para a Diretoria, reuniões como essa têm grande importância para tornar a gestão mais produtiva e participativa, já que há nesses encontros uma maior atenção aos colaboradores conhecendo suas necessidades para serem atendidas e melhorar a rotina de trabalho e produzir um ambiente harmonioso .
A cada 60 dias a diretoria irá se reunir com os colaboradores para avaliar e alinhar os trabalhos realizados na Autarquia.
O Agente de Fiscalização do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), Nilton César Gomes Barbosa em parceria com o setor de Fiscalização da Agência de Defesa Agropecuária do Estado de Roraima (ADERR) realizaram fiscalizações conjuntas no interior do Estado.
Os agentes fiscalizaram estabelecimentos que revendem vacinas (Aftosa, Raiva e Brucelose), entre os dias 17 a 20 de maio de 2021nos Municípios de Alto Alegre, Rorainópolis, São João da Baliza e Caroebe.
Para Nilton César Barbosa, tal parceria deveria ocorrer com mais frequências também com os demais órgãos de fiscalização do Estado de Roraima, visando cooperação entre as esferas na busca da qualidade dos produtos e serviços oferecidos a população de modo geral.
O Agente do CRMV-RR acompanhou os Médicos Veterinários e Fiscais Agropecuários da ADERR, Thelys Ono Rocha Dino e Marconi Pinheiro Marinho na fiscalização dos estabelecimentos autorizados pela ADERR a comercializar vacinas. Demais estabelecimentos que possuem registro no CRMV-RR, também foram fiscalizados.
Ao todo, 21 estabelecimentos foram visitados, onde seis encontravam-se registradas e com Contrato de Responsável Técnico (RT) em vigência. Treze encontravam-se com seu RT vencido e duas vistorias de rotina em consultórios.
Em audiências realizadas ontem (19), representantes de seis entidades ligadas à Medicina Veterinária conseguiram, num esforço coletivo, a confirmação do Ministério da Saúde de que será corrigido o Ofício MS nº 234/2021. O grupo reuniu-se com Carlos Henrique Sobral, assessor especial do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e com a ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda.
O ofício trata das orientações técnicas de vacinação dos trabalhadores da saúde e, com a retificação, os médicos-veterinários serão incluídos nos grupos prioritários de imunização contra a covid-19, reconhecendo-os como profissionais promotores da saúde pública, conforme determina, desde 1998, a Resolução nº 287 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
“Quem protege os animais tem que valorizar o médico-veterinário”, afirmou o deputado federal Fred Costa (Patriotas/MG), que participou da articulação com os ministros, juntamente com a vice-presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Ana Elisa Almeida, e os presidentes do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Minas Gerais (CRMV-MG), Bruno Divino; da Associação Brasileira de Hospitais Veterinários (ABHV), João Buck; da Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV), Josélio Moura; da Academia Brasileira de Medicina Veterinária Intensiva (BVECCS), Rodrigo Rabelo; e da Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de Minas Gerais (Anclivepa Minas), Abílio Domingos.
Na oportunidade, foi sugerido ao deputado a elaboração de um projeto de lei que transforme a Resolução nº 287/1998 em lei, reconhecendo as 14 profissões da saúde, entre elas a Medicina Veterinária, além de incluir os estabelecimentos de saúde animal no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
Leia todas as ações realizadas pelo CFMV, até o momento, pela vacinação de médicos-veterinários contra a covid-19:
O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), José Ricardo Soares da Silva participou na última quarta-feira (12) da Primeira Câmara Nacional de Presidentes (CNP) de 2021, em sistema híbrido. O encontro ocorreu para debater as pautas de interesse da Medicina Veterinária e da Zootecnia.
Com a participação presencial da Diretoria Executiva e virtual dos conselheiros do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e dos presidentes dos 27 Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs), foram eleitos os novos integrantes dos regionais para a Comissão Permanente e para o Conselho Fiscal do Programa de Desenvolvimento para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (Prodes).
A Comissão Permanente é responsável pela coordenação do Prodes. É composta por membros do Federal e dos regionais, de modo a promover uma atuação compartilhada na seleção e acompanhamento dos projetos. Foram escolhidas, como integrantes efetivas, as presidentes do CRMV-RS, Lisandra Dornelles, e do CRMV-TO, Márcia Helena da Fonseca. Os suplentes eleitos foram os presidentes de CRMV-MG, Bruno Divino, e do CRMV-PI, Anísio Neto.
Já o Conselho Fiscal é composto por cinco presidentes de regionais, representando as cinco regiões do Brasil. Sua atribuição é controlar o desembolso de recursos e a prestação de contas dos projetos aprovados.
Para representar a Região Norte no Conselho Fiscal foi eleita como membro efetivo a presidente do CRMV-PA, Nazaré de Souza, tendo o presidente do CRMV-AC, Fábio de Moraes, como suplente. Da Região Nordeste, a representante efetiva será a presidente do CRMV-PB, Valéria Cavalcanti, e a suplência ficará a cargo do presidente do CRMV-BA, Altair de Oliveira. O integrante efetivo da Região Sul será o presidente do CRMV-SC, Marcos Vinícius Neves, e o suplente será o presidente do CRMV-PR, Rodrigo Mira. Como representante efetivo da Região Centro-Oeste, foi escolhido o presidente do CRMV-MT, Roberto Renato da Silva, e o suplente será o presidente do CRMV-GO, Rafael Vieira. Já no Sudeste, o presidente do CRMV-RJ, Rômulo Spinelli, será o membro efetivo, tendo a presidente do CRMV-ES, Virgínia Emerich, como suplente.
Prodes
Instituído em novembro de 2018 (Resolução CFMV nº 1.239/2018), o Prodes foi criado para investir recursos exclusivos do CFMV em projetos dos regionais voltados para fiscalização, infraestrutura, inovação e transparência, ou a ações de fortalecimento e de estratégico-coletivo, sendo vedados projetos que contenham itens de custeio permanente dos CRMVs.
No ano seguinte, o programa foi regulamentado (Resolução CFMV nº 1.283/2019), estabelecendo as regras de coordenação compartilhada entre os entes do Sistema CFMV/CRMVS, tanto para seleção e acompanhamento dos projetos quanto para controle e prestação de contas dos projetos aprovados.
Legislativo
O médico-veterinário e senador da República Wellington Fagundes (MT) participou virtualmente da CNP e informou que enviou ofício ao Ministério da Saúde, em 4 de maio, reivindicando a vacinação prioritária de médicos-veterinários. Fagundes está articulando audiência com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para tratar do assunto pessoalmente.
Outro ponto abordado pelo senador foi a percepção positiva da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) durante as visitas técnicas realizadas às plantas da indústria de saúde animal com nível de biossegurança adequado para fabricação de vacinas contra a covid-19. Nesse sentido, o Projeto de Lei (PL) nº 1.343/2021, de autoria de Fagundes, foi aprovado no Senado Federal e agora está em análise pela Câmara dos Deputados.
“É importante que os médicos-veterinários pressionem os deputados de seus estados para que aprovem o projeto o quanto antes, pois a iniciativa, além de valorizar e fortalecer a profissão, criará oportunidades de trabalho para médicos-veterinários, tendo em vista a capacidade instalada de produção local de um volume expressivo de vacinas, garantindo a imunização massiva à população, sem prejuízo à biossegurança”, assinalou o senador.
Novas gestões
Na abertura do evento, o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, e os demais integrantes da diretoria cumprimentaram os novos presidentes de regionais: Francisco Atualpa Júnior (Ceará), Saulo Lustosa (Distrito Federal), Virgínia Emerich (Espírito Santo), Rafael Vieira (Goiás), Nazaré de Souza (Pará), Maria Elisa de Almeida (Pernambuco), Anísio Neto (Piauí) e Odemilson Donizete Mossero (São Paulo).
A vice-presidente, Ana Elisa Almeida, reconheceu a necessidade do encontro para debater expectativas e reivindicações dos CRMVs. “Como coordenadora do NAR [Núcleo de Apoio aos Regionais], estamos aqui para encurtar as distâncias e dialogar para o bom atendimento das demandas dos regionais”, assegurou.
Como fórum para expor questões e soluções em conjunto, o secretário-geral, Helio Blume, levou à CNP o desafio de transpor as barreiras para que a Medicina Veterinária seja, definitivamente, reconhecida como profissão da área de saúde. “Somos um Sistema e devemos nos manter unidos. Mesmo na adversidade do momento pandêmico, temos de mostrar a riqueza da nossa profissão à sociedade, assumir o protagonismo como representantes da classe e consolidar a nossa presença no meio político”, defendeu.
A parceria para buscar soluções foi o que também fomentou o tesoureiro, José Maria Filho. “Unificar discurso, somar esforços, fortalecer nossas profissões para que elas tenham o destaque que merecem no cenário nacional”, pontuou.
Planejamento
A chefe da Secretaria de Planejamento do CFMV, Laura Snitovsky, apresentou os resultados alcançados pela gestão entre 2017 e 2020. Os detalhes estão no balanço divulgado no final do ano passado, contemplando o retrospecto completo dos três anos de trabalho voltados a ações de inovação e transparência.
Laura citou projetos em andamento no Federal com resultados previstos até o final do ano, entre eles, a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do Sistema Unificado de Administração Pública (Suap), voltado à gestão eletrônica de informações administrativas. Para 2022, a previsão é concluir o módulo financeiro do Siscadweb, iniciar o desenvolvimento do aplicativo de fiscalização e da carteira digital de identidade profissional.
Regionais
A vacinação dos médicos-veterinários contra a covid-19 foi destacada pelos presidentes, detalhando as ações nacionais e estaduais para reverter a situação. Durante a CNP, também foi amplamente debatido o PL (projeto de lei) nº 1428, do Senado Federal, que altera a Lei nº 5.550, de 4 de dezembro de 1968, para estabelecer condições para o exercício da profissão de zootecnista e definir suas atividades e atribuições profissionais. As áreas de atuação profissional e a necessidade de campanhas de valorização e fortalecimento da fiscalização também estiveram presentes nas falas dos presidentes dos regionais.
Como encaminhamento, foram criados Grupos de Trabalho (GTs) para debater a interface com normas da Vigilância Sanitária, o atendimento em domicílio e as taxas do Sistema CFMV/CRMVs. “Os GTs demonstram a integração e a vontade do Sistema de entender e resolver dúvidas e questionamentos que são comuns a todos”, afirmou o presidente do CFMV, ao encerrar o evento.
O Vice-Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), José Kleber Oliveira de Farias participou do I Encontro Nacional sobre Desastres em Massa Envolvendo Animais. O evento foi realizado na última terça-feira (11), por videoconferência, e contou com a participação de 71 representantes de 24 Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (CRMVs), que foram incentivados a criar suas Comissões Estaduais ou grupos técnicos de resgates.
O objetivo é unificar e fortalecer os trabalhos de resgate de animais em desastres em massa realizados nos Estados.
Participaram também do encontro a Presidente da Comissão Regional de Animais Selvagens e Meio Ambiente do CRMV-RR, Jouse Moreira Sanches e o Presidente da Comissão Regional de Bem-Estar animal do CRMV-RR, Lucas Araújo Lima.
O presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, abriu o encontro por mensagem de vídeo desejando diálogo e contribuições efetivas. “A participação de vocês é muito importante. Questionem, dialoguem, participem efetivamente. Estamos presentes”, incentivou.”Falando da sede, em Brasília, a vice-presidente do CFMV, Ana Elisa Almeida, também participou da abertura desejando que seja o primeiro de uma série de encontros para aprofundar a reflexão de como gerar resultados significativos à sociedade e, dentro das possibilidades, evitar surpresas em próximos incidentes. “Recentemente, vivemos momentos de grande aflição e a Medicina Veterinária e Zootecnia mostraram a relevância na participação imediata no resgate, cuidado e direcionamento dos animais vítimas de desastres”, assinalou.
Como coordenadora do encontro, a médica-veterinária Laiza Bonela, presidente da CNDM, destacou que o evento foi idealizado, ainda em 2019, pelo grupo de trabalho destacado para produzir o Plano Nacional de Contingência de Desastres em Massa Envolvendo Animais (PNCDMEA).
“Que seja o primeiro de muitos para estreitar o diálogo e os debates técnicos sobre um tema tão complexo e desafiador, multiprofissional e multidisciplinar, que requer profissionalismo em nossa atuação, credibilidade nos produtos que preparamos, confiança em nossa capacidade técnica por parte dos órgãos de atuação em situações de desastres”, enfatizou. Para Laiza, o encontro é um divisor de águas para a atuação de médicos-veterinários e zootecnistas nos cenários de desastres que envolvem animais.
Histórico
Para falar sobre o histórico dos acidentes envolvendo resgate técnico de animais no país, foi convidada a médica-veterinária e bióloga Paula Helena Santa Rita, integrante da CNDM e presidente das comissões estaduais de Animais Silvestres (CEAS) e de Resgate Técnico Animal e Medicina Veterinária de Desastres do CRMV-MS.
Paula destacou diferentes desastres ocorridos nas cinco regiões, de 2000 a 2021, incluindo as grandes catástrofes causadas por chuvas intensas, queimadas, rompimentos de barragens, vazamento de óleo, incêndios, inundação, enchente e seca, e o resgate técnico animal ainda fica muito a desejar. “O objetivo da comissão é trabalhar em conjunto com os regionais para pdronizar protocolos em todo o território nacional para as diferentes situações e, além do atendimento imediato dos animais vítimas de desastres, já percebemos a necessidade de trabalhar também as medidas após os acidentes”.
Plano Nacional
A presidente da comissão apresentou o Plano Nacional de Contingência aos regionais, narrando, inclusive, o contexto em que surgiu o documento, logo após o rompimento da barragem de rejeitos de minérios em Brumadinho (MG). Na época, ficou clara a necessidade de estruturar um documento para orientar a atuação em campo de médicos-veterinários e zootecnistas dispostos a resgatar animais em cenários de desastres em massa.
“A partir do desconforto é que vem uma grande mudança”, lembrou Laiza. Com esse sentimento foi construído o Plano Nacional de Contingência para abordar, de forma ampla e multiprofissional, a gestão de possíveis crises, visando adiantar adaptações para dar respostas oportunas, efetivas e adequadas às necessidades das localidades afetadas.
“O ideal é que as emergências não acontecessem e o plano pudesse ficar na gaveta. Infelizmente, não é assim, mesmo com toda a prevenção, alguns eventos vão acontecer. O importante é que, ao sair do papel, o plano seja exequível, aplicável, prevendo o máximo de cenários possíveis no intuito de oferecer diretrizes e direcionamento à atuação dos profissionais inseridos nesse contexto”, disse a presidente da CNDM.
Laiza enfatizou que o plano é o início de um trabalho, uma base norteadora que requer constante atualização e aperfeiçoamento. Para isso, incentivou a criação de frentes de trabalho nos regionais, reunindo profissionais com perfis heterogêneos. “Deixo aqui o estímulo para que cada CRMV tenha sua comissão de desastres ou um grupo técnico para que possamos formar uma rede de enfrentamento nos estados, a fim de atender as emergências e, especialmente, prevenir e mitigar novas ocorrências”, reforçou o convite.
Incidentes
Pela formação no Corpo de Bombeiros, o médico-veterinário Cláudio Zago, integrante da CNDM, abordou a estrutura e a função do Sistema de Comando de Incidentes (SCI). O objetivo desse comando unificado é padronizar o gerenciamento perante uma emergência, adotando uma estrutura organizacional integrada para atender a complexidade de uma demanda. Para isso, cria-se um comando, com operações, planejamento, logística, finanças e administração, admitindo-se flexibilidade para aumentar ou diminuir as ações conforme a necessidade.
“O foco é a segurança dos envolvidos que estão nos incidentes e dos que estão nas ações de resgates, cumprindo objetivos táticos e técnicos, estabelecendo estratégias para o uso dos recursos financeiros e humanos, com diretrizes de formação para os grupos operacionais”, explicou.
Encerramento
“Os desastres vão acontecer sempre e agora cada regional tem o desafio de criar sua própria comissão”, disse a médica-veterinária Erivânia Camelo, chefe de gabinete da Presidência do CFMV, ao final do encontro, reafirmando o compromisso do Federal com a rede de enfrentamento de desastres.
Sensibilizada pela vibração e experiência da CNDM, a vice-presidente do CFMV encerrou o encontro reiterando a relevância dos conhecimentos da Medicina Veterinária e da Zootecnia para enfrentar e dar respostas rápidas em emergências. “Era bom que os incidentes não ocorressem, mas como essa não é realidade”, afirmou.
Ana Elisa incentivou que seja estreitado ainda mais o diálogo com os órgãos de segurança envolvidos, mostrando a importância dessas cooperações, de modo que essas coordenações delineadas nos estados fortaleçam a Medicina Veterinária e a Zootecnia engajadas nessas situações. “Estamos num patamar mais avançado, já temos um plano e não estamos partindo do zero. Contem com o apoio do CFMV para estruturar, capacitar e fortalecer as comissões estaduais”, concluiu.