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CFMV integra Comitê Técnico de Uma Só Saúde do Governo Federal
30 de abril de 2024
O Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) assume um importante papel para o avanço da saúde única no Brasil e passa a integrar o Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde do Governo Federal, instituído pelo Decreto 12.007, publicado na última sexta-feira (26), no Diário Oficial da União.
O Comitê tem o objetivo de elaborar e apoiar a aplicação do Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde. O plano contempla ações e responsabilidades de cada instituição que compõe o Comitê Técnico, de acordo com as suas competências, para a prevenção e o controle de ameaças à saúde, por meio de uma abordagem integrada e cooperativa que reconhece a conexão entre a saúde humana, a saúde animal, a saúde ambiental e vegetal.
O Decreto lista ainda cinco competências relativas ao grupo, entre elas: a elaboração, revisão e apoio à implementação do Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, e a articulação com estados e municípios para orientar medidas para a implementação do plano.
O texto também determina que cabe ao comitê assessorar tecnicamente o Governo Brasileiro em agendas domésticas e internacionais sobre o tema, além de apoiar o desenvolvimento de estudos e pesquisas neste campo.
O Comitê será composto por representantes de diversos órgãos e entidades, incluindo o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV).
Médicos-veterinários e zootecnistas desempenham um importante papel para a saúde do planeta, prevenindo, controlando ou erradicando doenças, promovendo a saúde e o bem-estar dos animais, garantindo a qualidade dos alimentos de origem animal para a população e na preservação e manutenção do meio ambiente.

CRMV/RR não terá expediente nesta quarta-feira
30 de abril de 2024
O CRMV/RR informa que não haverá expediente na Autarquia nesta quarta-feira dia 1º de maio, em celebração ao Dia do Trabalho.
Agradecemos a todos pela dedicação e esforço contínuos. Que este dia seja de descanso e alegria junto aos seus!
Retornamos às atividades em 2 de maio. Tenham um ótimo feriado!

CRMV/RR participa do inovador e eficiente modelo da CNP do Sistema CFMV/CRMVs
14 de abril de 2024
A primeira Câmara Nacional de Presidentes (CNP) da gestão 2023/2026, do Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária (Sistema CFMV/CRMVs), aconteceu entre os dias 3 a 5 de abril no auditório do Hotel Bahiamar, em Salvador, Bahia. Pela primeira vez, uma mulher conduz os trabalhos.
Em 15 de dezembro último, a baiana Ana Elisa Almeida tomou posse como presidente da atual gestão. Eleita em julho de 2023, a assunção dela ao cargo máximo é um marco numa profissão cada dia mais feminina. Hoje, 57,5% do total de profissionais atuantes no país são mulheres.
O novo formato da Câmara Nacional de Presidentes (CNP), moderno, eficiente e inovador trouxeapresentações e discussões de temas em nível nacional, com o objetivo de dar mais dinamismo e eficiência aos debates, ampliar os fluxos de trabalho e atender às demandas do Sistema de maneira mais ágil e integrada. Nesse contexto, destaca-se que a atuação do Sistema CFMV/CRMVs trabalha para fortalecer a atuação dos médicos-veterinários e zootecnistas em prol da proteção da sociedade.
O presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR), Fábio Souza esteve presente na CNP, representando o órgão, e relatou que a participação traz inúmeros benefícios para Roraima. “Com acesso a plataformas mais modernas e eficiente ofereceremos nossas atividades administrativas e de registro profissional de maneira mais ágil e de qualidade para os nossos profissionais e para a sociedade em geral. Estamos comprometidos em aproveitar e colaborar ao máximo para o avanço das classes”.
A presidente do CFMV Ana Elisa Almeida, explica que esse novo formato, foi estruturado para modernizar o Sistema e pensando nos conselhos regionais. “A câmara é um momento dos presidentes, queremos escutar a todos. Isso nos ajudará a construir um Sistema CFMV/CRMVs mais participativo e fortalecido, destaca”.
Ana Elisa Almeida – presidente do CFMV
O tesoureiro do CFMV, Marcos Vinicius Neves explicou a nova dinâmica da CNP, assim como as atividades para os temas livres, que serão registradas para a próxima Câmara ou seguirão com um fluxo de processo aberto no Suap para que sejam devidamente tramitados com seus respectivos encaminhamentos.
Foi transmitido ainda, um vídeo com as principais ações e atividades desenvolvidas pelo CFMV nos primeiros meses da gestão para a valorização da Medicina Veterinária e da Zootecnia.
Participação
Na abertura do encontro, a presidente Ana Elisa Almeida deu as boas-vindas a todos os 26 presidentes e representantes dos conselhos regionais, e aos participantes da CNP.
“Sejam bem-vindos! Obrigada a todos vocês por estarem aqui. Estou muito feliz em poder realizar a primeira Câmara Nacional de Presidentes do ano de 2024, aqui na Bahia, lugar onde iniciei todo o meu caminhar no Sistema. A câmara é de vocês, queremos ouvi-los. Tenho certeza que vamos promover importantes discussões, que terão impactos diretos para valorização e no exercício profissional da Medicina Veterinária e da Zootecnia”.
Ana Elisa Almeida – presidente do CFMV
Em seguida, o anfitrião da CNP, o presidente do CRMV-BA Altair Santana, falou do sentimento em receber o encontro em Salvador. “É uma grande honra receber a 1ª CNP aqui na Bahia para discutir assuntos essenciais para as profissões”.
Altair Santana – presidente do CRMV-BA
Para o vice-presidente Romulo Spinelli. “É uma satisfação muito grande participar da Câmara, hoje com uma nova metodologia e novos conceitos, mas com a certeza de que sairemos daqui com boas soluções”.
O secretário-geral José Maria Filho também manifestou sua satisfação com a CNP. “Desejo que possamos nos fortalecer nessa luta que é a condução do conselho federal e dos conselhos regionais.
A ideia é que a gente saia daqui com mais informações e mais fortalecidos do que quando chegamos”.
O tesoureiro Marcos Vinicius Neves falou do sentimento em participar da Câmara. “É uma satisfação muito grande poder participar dessa 1ª Câmara Nacional de Presidentes da gestão 2023-2026. Temos representantes de todos os Estados da Federação e estamos muito bem representados. Pensamos esse momento de uma maneira que fosse mais produtiva para o Sistema como um todo”.
Apresentações
Os presidentes dos conselhos regionais encaminharam previamente propostas de temas que foram apresentados durante a Câmara Nacional de Presidentes.
Primeiro dia
“Responsabilidade Técnica em áreas de sombreamento da Medicina Veterinária”, esse foi um dos temas apresentados pelo presidente do CRMV-MT Aruaque Lotufo durante o primeiro dia da CNP.
O presidente avaliou que a atuação do médico-veterinário, também passa pela atividade privativa desse profissional, principalmente na garantia de produtos e serviços que estão sendo ofertados à população.
Veja o que ele disse sobre o tema:
Aruaque Lotufo – presidente do CRMV-MT
Foram discutidos ainda, temas como: registro e responsabilidade técnica em farmácias de manipulação, concurso público para perito da Polícia Federal e projetos de lei relacionados às profissões.
Segundo Dia
Já no segundo dia, os presidentes do CRMV-ES José Carlos Fraga, do CRMV-MA Licindo Pereira e do CRMV-AM Ednaldo Silva, apresentaram assuntos relacionados a processos ético-profissional, anotação de responsabilidade técnica e atualização de legislações e resoluções do Sistema CFMV/CRMVs.
O presidente do CRMV-SC Moacir Tonet apresentou proposta de alteração de legislação, bem como a temática: “Sugestão para que o fiscal possa autuar remotamente empresas que constam no sistema que a ART não está homologada”.
Veja o que o presidente disse no vídeo a seguir:
Moacir Tonet – presidente do CRMV-SC
Terceiro Dia
A proposta de revisão da Resolução CFMV nº 1572/2023, indicada pelo presidente do CRMV-RJ Diogo Alves e o banco de sangue na Medicina Veterinária, apresentado pelo presidente do CRMV-CE Daniel Viana estiveram em pauta no terceiro dia da CNP.
Daniel Viana explica que o banco de sangue animal é um elemento necessário para a prática clínica. “Nós temos diversas doenças e procedimentos veterinários que necessitam de uma abordagem em que a hemoterapia ela é necessária. A transfusão de sangue é o mais comum, mas nós temos a possibilidade de usar outros hemocomponentes, que irão auxiliar na recuperação de doenças graves ou mesmo em procedimentos de risco para os animais.”
Daniel Viana – presidente do CRMV-CE
Como encaminhamento, foi proposta a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para orientar, viabilizar e trazer resultados sobre o assunto.
Durante os quatro dias de Câmara Nacional de Presidentes também foram discutidos temas como: responsabilidade técnica, fiscalização, atualização de resoluções, melhorias de processos administrativos, entre outros importantes assuntos para a Medicina Veterinária e para a Zootecnia.
Veja o que a presidente do CFMV Ana Elisa disse a respeito dos temas abordados:
Ana Elisa Almeida – presidente do CFMV
Outros Assuntos
Os presidentes dos conselhos regionais também tiveram o momento de palavra livre, onde falaram das ações desenvolvidas em suas regiões e contribuíram com assuntos de grande relevância para o Sistema CFMV/CRMVs. Entre eles: representações em eventos, mercado de trabalho, controles internos administrativos, inspeção sanitária, atualização de regulamentação de responsabilidade técnica, normatização, a prática de terapias alternativas na atuação da medicina veterinária e o papel das vigilâncias sanitárias.
Prodes
Foram eleitos os novos integrantes dos conselhos regionais para a comissão permanente e para o conselho fiscal do Programa de Desenvolvimento para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária (Prodes).
A comissão permanente é responsável pela coordenação do Prodes. Ela é composta por membros do CFMV e por dois presidentes dos regionais e seus respectivos suplentes, com o intuito de analisar os projetos com base em critérios técnicos estabelecidos e, ao fim, sugerir a sua aprovação ou rejeição. Para integrantes titulares foram escolhidos os presidentes do CRMV-RN Nirley Formiga e CRMV-MA Licindo Pereira, e para suplentes os presidentes do CRM-AC Fábio de Moraes e CRMV-CE Daniel Viana.
Já o conselho fiscal é composto por cinco presidentes dos conselhos regionais e seus suplentes, representando as cinco regiões do Brasil. Ele é responsável pela fiscalização das ações praticadas.
Representando a região Norte foi eleita como membro efetivo a presidente do CRMV-PA Nazaré Fonseca de Souza, e como suplente a presidente do CRMV-AP Raquel Barroso. Pela região Nordeste a representante efetiva será a presidente do CRMV-PE Maria Elisa Araújo, tendo como suplente a presidente do CRMV-AL Annelise Nunes. O representante efetivo da região Centro-Oeste será Rafael Vieira, presidente do CRMV-GO e suplente o presidente do CRMV-MT Aruaque Lotufo.
O integrante efetivo da região Sudeste será o presidente do CRMV-RJ Diogo Alves e o suplente será José Carlos Fraga presidente do CRMV-ES. Pela região Sul, o presidente do CRMV-RS Mauro Moreira será membro efetivo e o presidente do CRMV-PR Adolfo Sasaki, suplente.
O Programa de Desenvolvimento para os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária foi criado para investir recursos exclusivos do CFMV em projetos dos regionais voltados para fiscalização, infraestrutura, inovação e transparência, ou a ações de fortalecimento e de estratégico-coletivo do Sistema.
Resoluções da CNP
No último dia da CNP, a equipe técnica e jurídica do Conselho Federal de Medicina Veterinária apresentou aos presidentes dos conselhos regionais as respostas e resoluções que foram debatidas durante a semana, bem como o posicionamento sobre assuntos tratados para dar melhor seguimento as tratativas e ações trabalhadas para o Sistema CFMV/CRMVs.
Participação
A 1ª CNP/2024 contou com a presença da Diretoria Executiva do CFMV, a presidente Ana Elisa Almeida, o vice-presidente Romulo Spinelli, o secretário-geral José Maria Filho e o tesoureiro Marcos Vinicius Neves, além dos conselheiros Estevão Márcio Cavalcante e Francisco Edson Gomes. Participaram os presidentes e representantes de 26 conselhos regionais do Sistema CFMV/CRMVs.

Roraima alcança status de livre de febre aftosa sem vacinação a partir do dia 02 de maio
9 de abril de 2024
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR) tem o prazer de anunciar um marco histórico na saúde animal: O estado de Roraima, junto a outros estados brasileiros, foi oficialmente reconhecido como livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. Este reconhecimento, formalizado pela Portaria 665: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-mapa-n-665-de-21-de-marco-de-2024-549861797 é um marco de extrema importância para a pecuária do estado, pois evidencia a excelência na saúde dos rebanhos e abre portas para o mercado nacional e internacional. Esse reconhecimento começa a valer em Roraima a partir do dia 02 de maio de 2024.
A erradicação da febre aftosa em Roraima é resultado de um trabalho árduo e comprometido dos produtores rurais, órgãos governamentais e profissionais da área. A ausência dessa doença altamente contagiosa nos animais garante a qualidade e a segurança dos produtos de origem animal, como a carne bovina, além de fortalecer a economia local e a geração de empregos.
Além disso, esse reconhecimento proporciona uma vantagem competitiva no comércio internacional de produtos agropecuários. Muitos países têm restrições à importação de produtos de regiões onde a doença ainda é presente, e a certificação de livre de aftosa facilita a abertura e a expansão de novos mercados, aumentando as oportunidades de negócios para os produtores locais.
Para o presidente do CRMV/RR, Fábio Souza esse reconhecimento é resultado do comprometimento com implementação de medidas rigorosas de prevenção, vigilância sanitária, controle de trânsito animal, monitoramento e controle de doenças, refletindo o trabalho dedicado de profissionais da área, como médicos veterinários e zootecnistas. “Continuaremos trabalhando para manter e fortalecer esse status, garantindo a sustentabilidade, bem-estar animal e o crescimento da pecuária em nosso estado”, afirmou.
Além de Roraima, os estados que alcançaram este importante status sanitário incluem: Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Sergipe, Tocantins, e também o Distrito Federal.
A Portaria MAPA Nº 665 não apenas reconhece o status livre de febre aftosa sem vacinação destes estados, mas também estabelece diretrizes sobre o armazenamento, a comercialização e o uso da vacina contra a febre aftosa nessas regiões. Além disso, disciplina o trânsito de animais vacinados, garantindo a manutenção do status sanitário alcançado e promovendo a segurança alimentar.
Acesse a Portaria Completa
Acesse a Portaria MAPA Nº 665 para uma compreensão completa das novas diretrizes e de seu impacto no setor agropecuário de Roraima e dos demais estados reconhecidos.
O CRMV/RR parabeniza o Ministério da Agricultura e Pecuária, os profissionais da área e todos os estados pelo significativo avanço na prevenção de doenças e na promoção da saúde animal em todo o Brasil.

Importância do Médico-Veterinário no Dia Mundial da Saúde
7 de abril de 2024
No dia 7 de abril, é comemorado o Dia Mundial da Saúde, uma data importante para refletir sobre a importância do cuidado com a saúde em todas as suas dimensões. Nessa ocasião, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR) reforça a importância de atuar em defesa de uma saúde única, que promova a integração entre a saúde animal, humana e ambiental.
A saúde única é um conceito que reconhece a interligação entre a saúde dos animais, dos seres humanos e do meio ambiente. Compreender essa interdependência é fundamental para promover a prevenção de doenças, a promoção da saúde e o bem-estar de todas as espécies.
O Médico-Veterinário desempenha um papel fundamental nessa missão, garantindo a qualidade dos serviços prestados e a segurança tanto dos animais quanto das pessoas, contribuindo para a prevenção de zoonoses, que são doenças transmitidas entre animais e seres humanos.
O CRMV/RR apoia o trabalho de conscientização da população sobre a importância da vacinação dos animais, do controle de parasitas e da adoção de práticas de higiene adequadas, visando a saúde pública.
A saúde única também envolve a preocupação com o meio ambiente, pois a degradação ambiental pode afetar a saúde tanto dos animais quanto dos seres humanos. O CRMV/RR incentiva a adoção de práticas de manejo sustentável, o respeito à biodiversidade e a conscientização sobre a preservação dos recursos naturais.
Neste Dia Mundial da Saúde, o CRMV/RR reitera que através do trabalho conjunto entre profissionais da saúde pode-se construir um futuro mais saudável e sustentável para todos.
Lembre-se: a saúde de todos está interligada, e cuidar da saúde animal, humana e ambiental é essencial para o bem-estar coletivo. Vamos juntos promover a saúde única e construir um mundo melhor para todos!
Sobre o Dia Mundial da Saúde
O Dia Mundial da Saúde foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1948, com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação da saúde para ter uma melhor qualidade de vida.
Anualmente, o Dia Mundial da Saúde é destinado a discutir um tema específico que representa uma prioridade na agenda internacional da Organização Mundial da Saúde – OMS.
Em 2024, o tema escolhido é a “Minha Saúde, meu direito”. De acordo com o conceito definido pela OMS “a saúde é direito de todos, em todos os lugares, aos serviços da saúde, educação e informação de qualidade”.

Prevenção contra a crueldade animal: uma causa abraçada pelo CRMV/RR
2 de abril de 2024
No mês de abril, é importante destacar a relevância da prevenção contra a crueldade e os maus-tratos aos animais. Essa é uma temática que merece nossa atenção e conscientização constante, visando garantir o bem-estar e a proteção dos animais em nossa sociedade.
Falar sobre a prevenção contra a crueldade animal é fundamental porque nos permite conscientizar a população sobre a importância de tratar os animais com dignidade e compaixão. Muitas vezes, os animais são vítimas de maus-tratos, abandono e violência, o que causa um imenso sofrimento físico e emocional para eles.
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR) abraça a causa da prevenção contra a crueldade animal, buscando promover a conscientização da população sobre a importância do respeito e cuidado com os animais.
É importante ressaltar que a prevenção contra a crueldade animal não se restringe apenas aos profissionais da área veterinária, mas é uma responsabilidade de todos. Cada indivíduo pode contribuir para essa causa, adotando uma postura de respeito e denunciando qualquer forma de maus-tratos que presenciar, permitindo que esses casos sejam investigados e os responsáveis sejam responsabilizados.
Portanto, neste mês de abril, vamos unir esforços e promover a conscientização sobre a prevenção contra a crueldade animal. Cuidar e proteger os animais é um ato de amor e compaixão que reflete a nossa humanidade e a construção de uma sociedade mais justa e empática. Juntos, podemos fazer a diferença!

CFMV atualiza Resolução e redefine Identificação felinos castrados como prática não mutilante
1 de abril de 2024
Dando continuidade ao trabalho de atualização das legislações vigentes, para acompanhamento das práticas utilizadas, das tecnologias existentes, e sobretudo respeitando os princípios de bem-estar animal, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) publicou nesta quarta-feira (27) a Resolução nº 1.595/2024, que altera o parágrafo único, transformando-o em §1º e inclui o §2º ao artigo 7º da Resolução CFMV nº877, de 15 de fevereiro de 2008, sobre os procedimentos cirúrgicos em animais de produção e em animais silvestres; e cirurgias mutilantes em pequenos animais.
Nesta atualização, a identificação de felinos domésticos submetidos à esterilização em programas de controle e manejo reprodutivo e populacional, com corte reto da ponta da orelha, não é considerado um método mutilante.
O corte reto da ponta da orelha dos felinos domésticos é um meio de identificação para animais que estão esterilizados ou castrados e que tem importância significativa, especialmente quando falamos em programas de manejo populacional como no caso do método Captura, Esterilização e Devolução (CED), evitando o estresse pela recaptura de animais que já foram esterilizados e castrados.
Contudo, o CFMV alerta que, para o sucesso da identificação, a técnica adequada deve atender aos seguintes requisitos: ser visível a certa distância, ser permanente, de fácil execução e não causar injúria ao animal; desse modo, brincos, colares, microchips e tatuagens não são opções viáveis, pois no caso dos primeiros (brincos e colares) estimulam a auto mutilação do animal em tentativas de remover artefatos do seu corpo e nos últimos (tatuagem e microchip) não são facilmente identificáveis à distância.
No Brasil, o corte na ponta da orelha saudável dos felinos ainda estava sendo associado à mutilação por algumas pessoas, embora seja uma recomendação descrita em protocolo internacional como a American Veterinary Medical Association e Britsh Veterinary Association, portanto a manifestação técnica do Conselho Federal de Medicina Veterinária tornou-se necessária para conferir maior segurança ao exercício profissional dos médicos-veterinários que atuam no controle e manejo populacional dessa espécie.
A redação da Resolução CFMV nº 1.595/2024, deixa explícito que o procedimento, quando realizado sob anestesia e analgesia, para fins de identificação, não é caracterizado como cirurgia mutilante e, portanto, não se configura como maus-tratos aos animais.
No ano de 2018, o CFMV havia publicado nota técnica favorável ao corte da ponta da orelha dos felinos castrados no CED, contudo agora traz maior segurança ao exercício profissional com o posicionamento em Resolução aprovada pelo Plenário.
CRMV-RR apresenta relatório de gestão 2023
1 de abril de 2024
O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Roraima (CRMV/RR) tem o orgulho de apresentar o seu relatório de gestão para o Tribunal de Contas da União (TCU) referente ao ano de 2023. Este relatório é uma importante documentação que demonstra a transparência e o compromisso do CRMV/RR em gerir os recursos de forma responsável e eficiente.
A transparência é fundamental em qualquer organização, especialmente em órgãos públicos como o CRMV/RR. Ela permite que os cidadãos e demais partes interessadas acompanhem e compreendam como os recursos são utilizados, garantindo a prestação de contas e a fiscalização adequada.
Ao apresentar o relatório de gestão ao TCU, o CRMV/RR reafirma o seu compromisso com a transparência, pois permite que o tribunal avalie e verifique se as ações e gastos estão de acordo com as normas e legislações vigentes. Isso contribui para o fortalecimento da governança e para a efetividade das políticas públicas relacionadas à medicina veterinária e a zootecnia em Roraima.
Além disso, a transparência também promove a confiança e a credibilidade junto aos profissionais da área, à sociedade e aos demais órgãos de controle. Ao disponibilizar informações claras e acessíveis sobre a gestão de recursos, o CRMV/RR demonstra a sua responsabilidade e comprometimento com a ética e a legalidade.
Para acessar o relatório completo clique no link abaixo:
Dicas do CRMV/RR para escolher um peixe saudável na Semana Santa
27 de março de 2024
A Semana Santa se aproxima e, com ela, aumenta o consumo de peixes, crustáceos e frutos do mar em geral. Para que a população consuma pescado saudável, o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR) alerta: é necessário observar os cuidados de manuseio e conservação em toda a cadeia produtiva, desde a captura até o produto pronto para ser saboreado na mesa do consumidor.
Do momento em que é retirado do mar, do rio ou de um criatório, o pescado precisa ser manuseado com cuidado e precaução, por meio de boas práticas de manipulação. Além de conservar o produto por mais tempo, o cuidado tende a evitar a contaminação e as Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs). Esse rigor sanitário deve ser mantido da pesca ao acondicionamento e transporte nas embarcações, passando pelo armazenamento na indústria até a comercialização em mercados e peixarias.
As embarcações pesqueiras precisam ser certificadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, a bordo, os pescadores devem seguir critérios e requisitos higiênico-sanitários. O pescado recém-capturado, por exemplo, deverá ser protegido de qualquer contaminação, dos efeitos do sol ou de qualquer outra fonte de calor, precisando ser resfriado e acondicionado em gelo feito com água potável. Todas as etapas de evisceração, acomodação em gelo ou salmoura, bem como a disposição dos resíduos, devem seguir as normas de higiene.
Ao longo de toda a cadeia produtiva, a presença do Responsável Técnico (RT) é importante para garantir a saúde e a qualidade dos produtos que serão ingeridos pelo consumidor. Quando o peixe chega à indústria, há fiscal do Serviço Veterinário Oficial para verificar a procedência dos produtos, bem como um responsável técnico para garantir a manutenção dos aspectos sanitários durante a manipulação. Ao seguir para o supermercado ou peixaria, o pescado continua sendo supervisionado por outro Responsável Técnico do estabelecimento e pela fiscalização da Vigilância Sanitária. Tudo isso gera uma garantia de qualidade, que certifica o produto devidamente inspecionado para consumo.
No fim da cadeia está o consumidor, que não pode se esquecer de que o cuidado também deve continuar em casa. O peixe precisa ser bem armazenado em ambiente limpo e refrigerado. Se o produto estiver congelado, é preciso analisar a data de congelamento, o prazo de validade e o local onde o peixe está sendo armazenado, que deve estar com a temperatura entre -10° e -15°C. Uma vez descongelado, é necessário prepará-lo de forma adequada e consumi-lo imediatamente. Na verdade, o consumo imediato deve ocorrer sempre que o pescado sair da refrigeração e estiver em temperatura ambiente.
Ao comprar peixes frescos, fique muito atento à parte estética. Os olhos devem estar brilhantes, salientes e transparentes. O peixe precisa estar rígido, com a pele úmida, bem aderida e sem cortes ou machucados, enquanto as escamas devem se apresentar firmes, resistentes, translúcidas e brilhantes.
Como avaliar a qualidade do peixe fresco?
Verificando as características sensoriais do produto, tais como:
– Apresentar aparência que mostre o frescor da matéria-prima convenientemente conservada;
– Estar isento de qualquer evidência de decomposição, manchas por hematomas, coloração distinta à normal para a espécie considerada, incisões ou rupturas das superfícies externas;
– Escamas devem estar unidas entre si e fortemente aderidas à pele, translúcidas e com brilho metálico. Não podem ser viscosas;
– A pele precisa estar úmida, tensa e bem aderida;
– A mucosidade, em espécies que a possuem, deve ser aquosa e transparente;
– Olhos: ocupar a cavidade orbitária e ser brilhantes e salientes;
– Opérculos necessitam estar rígidos, oferecendo resistência à abertura;
– Brânquias devem ser da cor rosa ao vermelho intenso, úmidas e brilhantes, ausência ou discreta presença de muco;
– Abdômen precisa estar tenso, não deixar marcas ao toque, íntegro, sem rompimento ou prolapso de ânus;
– Ter odor, sabor e cor característicos da espécie.
Peixe congelado
Todo produto de origem animal industrializado é obrigado a possuir registro em um órgão da agricultura. Além disso, precisam estar armazenados em temperatura de acordo com a descrita no rótulo e sem sinais de descongelamento (cristais de gelo na embalagem).
Como avaliar a qualidade do bacalhau?
O pescado salgado ou salgado seco não pode apresentar umidade, manchas avermelhadas (alteração provocada pela existência de bactérias halofílicas) nem pontos negros espalhados pela superfície (presença de bolor). Também não deve apresentar manchas amarelo-alaranjadas (alteração provocada pela existência de colônias de fungos halofílicos), nem odor desagradável (indicativo de decomposição) ou aspecto cozido, que é uma alteração na textura do peixe resultante da decomposição do tecido adiposo que ocorre devido à ação enzimática resultante da armazenagem deficiente em temperatura e arejamento.
Doenças Transmitidas por Alimentos
As DTAs estão relacionadas a uma contaminação química ou biológica que pode ser causada pelo ambiente aquático onde o pescado vive ou é capturado, seja por dejetos ou grande concentração de toxinas liberadas por microalgas. Também são várias as viroses e doenças bacterianas que podem ser transmitidas ao pescado por meio do ambiente aquático ou da contaminação cruzada para produtos processados.
Já os perigos biológicos se dividem em parasitoses e microrganismos patogênicos, como vírus, bactérias e protozoários, que podem acometer a proteína quando as boas práticas de manipulação não são atendidas. Há, ainda, as parasitoses, como a anisaquíase, a fagicolose e a difilobotríase. Se acometido por alguma delas, o consumidor pode sofrer desconforto abdominal, náuseas, vômitos ou diarreia.