Participe da Sessão Plenária do CRMV/RR
27 de março de 2024
Confira o horário da Sessão Plenária do CRMV/RR do mês de março e contribua para o avanço da medicina veterinária e zootecnia.
27 de março de 2024
Confira o horário da Sessão Plenária do CRMV/RR do mês de março e contribua para o avanço da medicina veterinária e zootecnia.
21 de fevereiro de 2024
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR) possui o poder de fiscalização do exercício profissional para que todo o serviço ou produto à disposição da sociedade seja executado com qualidade por Médicos-Veterinários e Zootecnistas e empresas devidamente fiscalizados e cumpridores de suas obrigações técnicas e éticas.
O CRMV/RR pode realizar inspeções em clínicas, hospitais veterinários, laboratórios, propriedades rurais e outros locais onde a atividade profissional dos Médicos-Veterinários e Zootecnistas seja exercida. Durante essas inspeções, o Conselho verifica se as instalações estão adequadas, se os profissionais estão registrados e habilitados, se os medicamentos, produtos e procedimentos estão sendo utilizados corretamente, entre outros aspectos.
Exigir o registro do estabelecimento no CRMV-RR, a apresentação do Responsável Técnico pelo estabelecimento e do Certificado de Regularidade emitido pelo CRMV-RR, assim como o cumprimento às Resoluções do Sistema CFMV/CRMVs.
Além disso, o CRMV/RR também pode receber denúncias de irregularidades e aplicar sanções cabíveis caso sejam constatadas e comprovadas infrações éticas ou técnicas do profissional. Essas sanções podem incluir desde advertências e multas até a suspensão do exercício profissional.
Em resumo, o poder de fiscalização do CRMV/RR é fundamental para garantir a qualidade e a ética na atuação dos profissionais da área, protegendo a sociedade e os animais atendidos por eles.
1 de setembro de 2023
A discussão e encaminhamentos de questões administrativas e afins do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR) mobilizaram a Diretoria Executiva e Conselheiros que estiveram reunidos, na noite desta quarta-feira (30/08), na 407°Sessão Plenária Ordinária do Regional.
Um dos destaques do encontro foi a constituição de Comissões Assessoras que tem a finalidade de auxiliar tecnicamente a diretoria executiva e o plenário do CRMV-RS na tomada de decisões quanto a temas importantes. Seis comissões foram criadas e aprovadas em plenária conforme a necessidade. São elas:
-Comissão Regional de Bem-Estar Animal
-Comissão Regional de Tecnologia e Higiene Alimentar
-Comissão Regional de Saúde Única
-Comissão Regional de Educação na Medicina Veterinária
-Comissão Regional de Animais Selvagens
-Comissão Regional de Ensino da Zootecnia
Outro ponto de pauta foi sobre a confecção de uniformes para os colaboradores da autarquia. De acordo com presidente o uso de uniformes mostra um diferente nível de organização e seriedade. Além de criar uma identidade única para o Sistema CFMV/CRMVs. “Essa comunicação padronizada faz com que as estratégias de comunicação e marketing sejam muito mais fáceis de serem executadas. Sem contar que a padronização contribui para a organização de equipes e times dentro e fora da instituição”, enfatizou.
A plenária definiu ainda a participação do Regional na 3ª Câmara Nacional dos Presidentes de 2023 que será realizada na cidade de São Paulo entre os dias 28 e 29 de setembro e do 1º Encontro de Vice-Presidentes e Secretários-Gerais organizado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária realizada no dia 27/09/2023.
Foram analisados processos de natureza administrativa como Transferências recebidas, anotações de eventos registrados, renovações e delegado dois processos éticos ao relator.
15 de agosto de 2023
Conforme a Resolução Nº1177,de 17 de outubro de 2017 o registro de eventos no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR) é uma medida importante para assegurar a qualidade e a ética nas atividades relacionadas à Medicina Veterinária e a Zootecnia.
Confira os eventos que devem ser registrados:
– Evento para atualização profissional como: reuniões acadêmicas, cursos de capacitação, treinamentos, seminários, workshops, simpósios, congressos, comissões que reúnem profissionais da medicina veterinária e da zootecnia, pesquisadores e estudantes para discutir avanços científicos, tecnológicos e práticos na área ou promover atualização contínua.
– Eventos que envolvem animais como: feiras de adoção, exposições agropecuárias, leilões, vaquejadas, provas de laço, remates, rodeios, corrida de cavalo etc, produtos e serviços ligados à medicina veterinária e zootecnia.
O registro desses eventos no CRMV/RR é uma demonstração do compromisso dos organizadores em promover práticas profissionais éticas e alinhadas com os princípios da profissão. Isso proporciona aos participantes a segurança em participar de eventos confiáveis, que contribuem para o aprimoramento do conhecimento e a qualidade dos serviços prestados na área da medicina veterinária e zootecnia.
5 de julho de 2023
A Médica-Veterinária Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida será a primeira mulher a presidir o Conselho Federal de Medicina Veterinária. A eleição para a Gestão 2023-2026 do CFMV foi realizada nesta terça-feira (4), das 9h às 15h, na sede do Conselho, em Brasília. Ana Elisa liderou a Chapa 1, denominada “Uma Visão para o Futuro”, que acabou constante no pleito como única participante, devido ao indeferimento do registro da chapa concorrente.
Votaram Presidentes, Vice-Presidentes (delegados-natos) e Delegados eleitos (um de cada unidade da Federação), representando os Conselhos Regionais de Medicina Veterinária que atenderam às exigências descritas no Ofício Circular 48/2023, enviado aos presidentes em 5 de maio deste ano. Ao todo, a Chapa 1 recebeu 68 votos, de um total de 78, e será empossada no dia 15 de dezembro deste ano, com mandato até dezembro de 2026.
“Já somos maioria na profissão, nada mais natural que em algum momento uma mulher se tornasse presidente do CFMV. É uma honra ocupar esse lugar e tenho consciência da responsabilidade que assumo, perante os colegas e a sociedade. Temos o desafio de apoiar os regionais para que cumpram com excelência sua missão maior, que é a fiscalização do exercício profissional”, afirmou a presidente eleita.
Representantes de Roraima
Na ocasião, exerceram o direito ao voto o Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), Fábio Souza, o Vice-Presidente do CRMV/RR, Diego Costa e o Conselheiro Suplente do CRMV/RR, Francisco Edson Gomes que esteve também como Delegado eleito na plenária.
Fábio Souza parabenizou a chapa vencedora e desejou um triênio de muitas realizações. “Essa conquista representa não apenas o sucesso individual de cada membro da chapa, mas também a confiança depositada por nossos colegas e a esperança em um futuro promissor para a profissão da Medicina Veterinária e da Zootecnia”, revelou.
O Vice-Presidente do CRMV/RR, Diego Costa também parabenizou a Chapa eleita e desejou que a nova gestão seja marcada pela valorização da profissão, pelo estímulo ao desenvolvimento técnico-científico e pela promoção do bem-estar animal. “Acreditamos que, sob sua liderança, o Sistema CFMV/CRMVs prosperará para garantir a valorização e o reconhecimento de nossa profissão. Vocês têm a oportunidade de moldar o futuro da Medicina Veterinária e da Zootecnia, promovendo a atualização dos padrões de prática, incentivando a educação contínua e mantendo-se atualizados com os avanços científicos e tecnológicos”, afirmou
De acordo com o Francisco Edson, os desafios sempre existirão, no entanto, com a dedicação e comprometimento desta chapa os obstáculos serão enfrentados com coragem, sabedoria e determinação. “É importante lembrar que vocês não estão sozinhos nessa jornada. Todos os profissionais dedicados e apaixonados pela Medicina Veterinária e Zootecnia, oferecerão apoio, contribuindo com suas ideias e conhecimentos. Juntos, podemos alcançar grandes feitos e construir profissão ainda mais respeitada e valorizada”, conclui.
Pós resultado
Após a declaração do resultado, o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida e a presidente eleita juntaram-se na mesa ao presidente da Comissão Eleitoral Federal, médico-veterinário Luiz Carlos Rodrigues Cecílio, e ao presidente da mesa eleitoral, Eder Rodrigo Carvalho. Cavalcanti agradeceu pelo trabalho de ambos, bem como aos funcionários do conselho, aos eleitores e fez uma especial menção à equipe jurídica do federal, devido à sua atuação em prol da melhoria da qualidade do ensino, o que lhe rendeu processos na Justiça.
“Muito me orgulha, hoje, ter a Ana aqui ao meu lado, eleita presidente. Respondi a seis processos e me orgulho de ter respondido a seis processos contra este ensino EaD para a Medicina Veterinária”, afirmou ele, que lembrou também a implementação do Sistema Unificado de Administração de Processos (Suap) nos conselhos e garantiu que seus planos, após 15 de dezembro, se resumem a pescar na praia, na cidade de Peruíbe (SP).
Emocionada, Ana Elisa fez um discurso de dez minutos, em que renovou os agradecimentos feitos pelo atual presidente e agradeceu os 87% de votos recebidos pela chapa, bem como aos 15 colegas que compõem a chapa. “Hoje os senhores fizeram história, pois pela primeira vez, em 55 anos de existência, uma mulher foi eleita para conduzir a presidência do Conselho Federal de Medicina Veterinária e assumir toda a responsabilidade que esse honroso cargo traz”, declarou ela, que também exaltou o aprendizado conquistado como vice-presidente, ao lado de Cavalcanti.
Ao final, a médica-veterinária conclamou a união: “A partir de hoje, não temos mais disputa. Vamos todos juntos construir um novo futuro para o Sistema Conselhos Federal e Regionais de Medicina Veterinária, para a Medicina Veterinária e a Zootecnia brasileiras. Com os 15 colegas que me acompanham nessa missão, reafirmamos em público o compromisso de fazer uma gestão participativa, com articulação institucional, fortalecimento e inovação dos processos, buscando sempre a valorização das nossas profissões. Os desafios são muitos e estamos preparados para enfrentá-los”, disse Ana Elisa.
A voz embargada de Cecílio, por vezes até falha, resume o que foi desempenhar o papel de presidente da CEF nesse processo eleitoral. “Uma função bastante cansativa e estressante. Passei dias estudando a legislação que rege o processo. Agradeço aos colegas que me apoiaram de forma contundente na comissão eleitoral e agora, na mesa. Quero parabenizar a Dra. Ana Elisa, que é uma pessoa por quem eu tenho todo respeito, e que chegou ao topo da carreira como presidente do conselho federal”, comentou.
Quem é Ana Elisa?
Primeira mulher a compor a Diretoria Executiva do CFMV, Ana Elisa tem longa atuação como professora e liderança política da Medicina Veterinária. Foi secretária-geral e, por dois mandatos, presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado da Bahia (CRMV-BA). Atualmente, é a vice-presidente do federal, o que a faz estar presente no Sistema há exatos 20 anos.
Formada pela Universidade Federal da Bahia, foi professora titular de Anatomia no mesmo curso e instituição em que se formou. Muito ligada à família, é casada há mais de 40 anos, mãe de um casal de filhos e avó de três netos. Quando eleita vice-presidente, em 2020, a médica-veterinária foi entrevistada pela Revista CFMV nº 87 – clique e conheça mais sobre ela.
Veja os nomes que vão compor a Gestão 2023-2026 do CFMV
Diretoria Executiva
Presidente – Ana Elisa Fernandes de Souza Almeida – CRMV-BA nº 1130
Vice-presidente – Romulo César Spinelli Ribeiro de Miranda – CRMV-RJ nº 2773
Secretário-Geral – José Maria dos Santos Filho – CRMV-CE nº 0950
Tesoureiro – Marcos Vinícius Oliveira Neves – CRMV-SC nº 3355
Conselheiros Efetivos
Francisca Neide Costa – CRMV-MA nº 0539
Francisco Edson Gomes – CRMV-RR nº 0177
Mitika Kuribayashi Hagiwara – CRMV-SP nº 0521
Raimundo Alves Barrêto Júnior – CRMV-RN nº 0307
Roberto Renato Pinheiro da Silva – CRMV-MT nº 1364
Rodrigo Afonso Leitão – CRMV-MG nº 0833/Z
Conselheiros Suplentes
Adriano Fernandes Ferreira – CRMV-PB nº 0681
Estevão Márcio Cavalcante Leandro – CRMV-AM nº 0470
Evelynne Hildegard Marques Melo – CRMV-AL nº 0797
João Vieira de Almeida Neto – CRMV-MS nº 0568
Lilian Müller – CRMV-RS nº 05010
Virgínia Teixeira do Carmo Emerich – CRMV-ES nº 0568
16 de junho de 2023
O Instituto Adolfo Lutz confirmou nesta quinta-feira (15/6) mais um óbito por febre maculosa em Campinas, no estado de São Paulo. A vítima é uma adolescente de 16 anos. Até quarta-feira, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrava 53 casos de febre maculosa em 2023. Com a confirmação, já são dez casos com evolução para a morte do paciente, todos na Região Sudeste, que também concentra a maioria dos registros da doença (30). Além das oito mortes em São Paulo, há confirmadas uma em Minas Gerais e uma no Rio de Janeiro. Com raro acometimento em humanos, sem informação adequada e com sintomas facilmente confundidos com outras doenças, risco de erro de diagnóstico é grande.
Os números atualizados de óbitos em São Paulo contabilizam quatro pessoas que estiveram em uma fazenda no Distrito de Joaquim Egídio, em Campinas, mais um caso, incluído somente ontem, de um adolescente da cidade de Limeira, em março. As regiões com maior frequência de casos são as de Campinas, Piracicaba, Assis e Sorocaba.
A febre maculosa é uma doença infecciosa que acomete e pode levar a óbito tanto humanos quanto alguns animais, embora pela literatura científica seja um achado raro. Transmitida pela picada do carrapato-estrela gênero Amblyomma, que pode ser encontrado em animais de grande porte, como capivaras e cavalos, cães, aves domésticas e roedores, ela tem como seu principal agente etiológico a bactéria Rickettsia rickettsii.
“Os equídeos, roedores – como capivaras – e marsupiais, como o gambá, têm importante participação no ciclo de transmissão da febre maculosa e há estudos recentes sobre o envolvimento destes animais como amplificadores de riquétsias, assim como transportadores de carrapatos potencialmente infectados”, diz o membro da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), Mário Ramos de Paula e Silva.
A doença é sazonal e tende a surgir nos meses mais frios do ano, acompanhando os ciclos populacionais de carrapatos-estrela jovens. A médica-veterinária Fernanda Battistella Passos Nunes, integrante da Comissão Técnica de Médicos-Veterinários de Animais Selvagens do regional, explica que os sinais clínicos podem ser facilmente confundidos com outras doenças, como dengue e leptospirose.
“Os sintomas são subjetivos e facilmente confundidos com uma gripe, ou até mesmo com a covid-19, que são febre, mialgia (dores de cabeça e no corpo), e manchas avermelhadas, iniciando nas mãos e solas dos pés. Por isso, deve-se informar precocemente (até 48 horas do início dos sintomas) que a pessoa frequentou áreas de pesqueiro, sítios, matas, fazendas, ou trilhas ecológicas, locais onde possa ter tido contato com animais e sido picada por um carrapato”, orienta.
Fernanda aponta a alta letalidade da febre maculosa, que chega a 70% no estado de São Paulo, mas ressalta que se trata de uma doença rara, pois menos de 1% da população de carrapatos é infectada pela bactéria. Para que ocorra a transmissão, o aracnídeo precisa ficar preso à pele por, pelo menos, dez horas.
“Contrair febre maculosa é mais raro do que contrair a dengue. Desta forma, sem informação adequada e com sintomas subjetivos, há um risco grande de erro de diagnóstico. Muitas pessoas contaminadas acabam vindo a óbito devido à falta de tratamento adequado precoce”, explica Fernanda.
No interior paulista, de acordo com Fernanda, a capivara (Hydrochoeris hydrochaeris) faz parte do ciclo da febre maculosa. Quando são infectadas por carrapatos vetores, as capivaras hospedeiras podem apresentar bactérias na corrente sanguínea (bacteremia) por um período de 10 a 14 dias, amplificando a bactéria para até 25% dos carrapatos que carrega.
“Após esse período, a capivara se torna imune e não participa mais do ciclo de febre maculosa de forma direta. Mas por ser muito prolífera, reproduz filhotes suscetíveis à amplificação da doença, mantendo, assim, o ciclo”, explica a médica-veterinária.
Os carrapatos podem se alimentar de qualquer hospedeiro acidental, inclusive o ser humano, transmitindo assim o agente infeccioso e causando a doença. “Por isso, programas de manejo de controle reprodutivo são métodos eficazes para controlar a doença e devem ser realizados mediante autorizações dos órgãos ambientais, sob recomendação da Secretaria Estadual de Saúde”, reforça Fernanda.
A febre maculosa é uma doença de notificação obrigatória e todo caso suspeito deve ser notificado às autoridades locais de saúde, que irão realizar a investigação epidemiológica e avaliar a necessidade de adoção de medidas de controle.
Os principais fatores de risco que aumentam as chances de se contrair a infecção por febre maculosa são áreas com acúmulo de folhas secas, mata, gramado, margens de rios, lagoas e córregos, fazendas e pastos. “Evite estes locais, mas caso não seja possível, use roupas claras, compridas, e botas. A barra da calça deve ser posta dentro das botas e lacrada com fitas adesivas”, orienta Paula e Silva.
Evite caminhar em áreas conhecidamente infestadas por carrapatos e, a cada duas horas, verifique se há algum deles preso ao corpo. “Quanto mais depressa ele for retirado, menores os riscos de infecção. Ao retirá-lo, não o esmague com as unhas, pois com o esmagamento pode haver liberação das bactérias que têm capacidade de penetrar na pele através de pequenas lesões”, alerta o médico-veterinário.
Também não force o carrapato a se soltar encostando agulha ou palito de fósforo quente. “O estresse faz com que ele libere grande quantidade de saliva, o que aumentam as chances de transmissão das bactérias transmissoras da doença. Os carrapatos devem ser retirados com muito cuidado, por meio de uma leve torção, para que sua boca solte a pele”, ensina.
Além do controle da infestação de carrapatos, outras ações de prevenção e controle da febre maculosa podem ser tomadas, como evitar contato com as áreas de risco, buscar orientações sobre serviços de saúde, caso haja sintomas, e receber diagnóstico precoce.
Os cães são 10% suscetíveis à febre maculosa, explica Fernanda. Portanto, 10% deles podem apresentar sintomas e adoecer, inclusive podem morrer se não tratados. Os cavalos não adoecem e as capivaras são hospedeiros amplificadores. Elas não morrem, mas amplificam por um período de 10 a 14 dias a bactéria, depois se tornam imunes.
“Se o indivíduo apresenta febre e dores no corpo e esteve em contato com carrapatos nos últimos dez dias, é importante relatar no atendimento médico, uma vez que a mortalidade da febre maculosa é alta e o tratamento utiliza antibióticos específicos. Evite as áreas de risco e se atente com relação aos animais domésticos, que podem levar carrapatos para dentro de casa”, orienta Marcelo Bahia Labruna, professor associado da Universidade de São Paulo (USP).
Membro da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do CRMV-SP, Paulo Corte ressalta que a prevenção da doença passa também pela orientação dos médicos-veterinários aos tutores, especialmente de cães, quanto a utilização regular de produtos veterinários ectoparasiticidas (antipulgas e carrapaticidas).
“A febre maculosa é uma zoonose e passa para nós, seres humanos, por meio da picada do carrapato, assim como pegamos dengue pela picada do mosquito. Basta um carrapato contaminado por essa bactéria para passar a doença, por isso a importância de prevenir pulgas e carrapatos nos cães e gatos. É algo essencial para deixar sua família segura”, pondera.
Corte também lembra que, apesar de rara a infecção de animais com a febre maculosa, carrapatos podem transmitir outras doenças mais comuns e tão importantes quanto para os pets, como a babesiose (Babesia SP)e a erliquiose (Erlichia Canis). “Quando encontrados carrapatos no ambiente, também pode ser recomendada a pulverização, que deve ser feita com a devida orientação para que também não cause problemas a saúde humana e animal”, conclui.
Texto elaborado e gentilmente cedido pela Assessoria de Comunicação do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP)
Atenção profissional! Anote em sua agenda a data da nossa próxima Plenária e participe você também para o avanço da profissão da Medicina Veterinária e da Zootecnia!
22 de maio de 2023
O Vice-Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR), Diego Costa participou da Cerimônia de Abertura da VIII Semana da Zootecnia que teve como tema “Inovação e Sustentabilidade na Produção Animal”. O evento ocorreu entre os dias 9 a 13 de maio de 2023, no Centro de Ciências Agrária (CCA), auditório PÓS-AGRO (Campus Cauamé).
Durante a semana, os presentes acompanharam minicursos e palestras com participação dos professores do curso de Zootecnia, Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), Universidade Federal do Paraná (UFPR) e convidados das demais Instituições.
Diego Costa, em nome do CRMV/RR, agradeceu o convite em participar da Semana do Zootecnista, evento relevante para os profissionais do Estado de Roraima. “Um dos objetivos desta gestão é estar junto tanto com os profissionais que já atuam como os futuros para trabalharmos para uma valorização profissional”, enfatizou.
Em sua fala de abertura, Diego reafirmou a disposição de aproximar os acadêmicos ao CRMV/RR e destacou que o estudante de Zootecnia deve, desde a academia, conhecer quais serão suas responsabilidades como profissionais. “Por isso, que eventos como esse, a Autarquia sempre apoiará com objetivo de explicar que uma das funções do Sistema CFMV/CRMVs é regulamentar a profissão do Médico-Veterinário e Zootecnista e apesar de não ter nenhum Zootecnista na chapa estamos nomeando profissionais da Zootecnia para participar das Comissões de Zootecnia e contribuir para o avanço da classe”.
O Vice-Presidente encerrou enfatizando que as portas do CRMV/RR estão abertas para os Zootecnistas e juntos trabalhar para o crescimento e inovação da profissão.
Em seguida, o Zootecnista Fábio Holder Cavalcanti e Presidente da Câmara Técnica de Zootecnia do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) abriu sua fala proferindo duas notícias que animaram os futuros profissionais presentes. “A primeira notícia é que o CFMV apoia institucionalmente a separação da Zootecnia da Medicina Veterinária com a criação do próprio Conselho o CFZ/CRZs. Sabemos que precisamos trabalhar politicamente para que isso aconteça de fato e a Câmara Técnica de Zootecnia foi escolhida pelo presidente do CFMV para tomar a frente desse trabalho e criar as estratégias junto com os profissionais de todo o País para a criação de nosso Conselho”.
A segunda notícia que Fábio Holder revelou foi que a Justiça reconheceu que o profissional da Zootecnia pode atuar na área de reprodução.
O Zootecnista, Professor-Doutor e Chefe do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Jalison Lopes deu as boas-vindas a todos e se mostrou satisfeito por mais um ano realizar a Semana da Zootecnia com ótimos cursos e palestras atualizadas para os futuros profissionais. “A Zootecnia está cada vez mais forte no Estado e queremos preparar os acadêmicos para cumprir esse papel tão importante que a nossa profissão tem, que é produzir proteína animal de alta qualidade e atender o que as pessoas precisam para ter uma saúde adequada e bem-estar”, conclui.
22 de agosto de 2022
O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV/RR) informa as Chapas que concorrerão a Eleição Triênio 2022/2025 que foram aprovadas pela Comissão Eleitoral Regional (CER). O critério adotado para definição foi por ordem cronológica de protocolo, ficando da seguinte forma:
1 – Chapa “UNIÃO E VALORIZAÇÃO” tem como candidato à diretoria executiva o Médico-Veterinário José Kleber Oliveira de Farias;
2 – Chapa “UNIÃO” tem como candidato à diretoria executiva o Médico-Veterinário Fábio Silva de Souza.
O CRMV/RR avisa que conforme a Resolução CFMV Nº 1298/2019 a homologação e publicação no Diário Oficial da União (DOU) foi realizada no dia 18/08/2022 página 201.
Conforme o artigo 22 da Resolução do CFMV Nº 1298/2019, a partir desta data, qualquer pessoa pode, até dois dias úteis, apresentar à CER impugnação a candidato ou Chapa.
A eleição do CRMV/RR ocorrerá dia 13 de outubro de 2022 das 08:00h à 16:00h na modalidade presencial na Sede do Conselho que fica na Rua Adolfo Brasil, 370 Bairro São Francisco.
Um dos requisitos para votar é estar em situação de adimplência financeira ou com parcelamento em dia perante o CRMV/RR.
Os profissionais que estiverem em trânsito no dia da Eleição devem entrar em contato com o Conselho para solicitar o requerimento do material de votação. Importante reforçar que o voto por correspondência deve ser postado pelo profissional 10 dias antes da realização de cada turno, com o material e instruções fornecidas pelo CRMV/RR.
Já os profissionais que não estiverem regularizados financeiramente com o CRMV/RR, devem procurar a Autarquia para se regularizar para poder exercer o direito ao voto.
21 de junho de 2022
O Presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Roraima (CRMV-RR), José Ricardo Soares da Silva, participou nos dias 9 e 10 de junho da 2ª Câmara Nacional de Presidentes do Sistema CFMV/CRMVs de 2022.
O encontro ocorreu no Rio de Janeiro, em formato híbrido, presencial e virtual. Durante o evento foram apresentados dados das ações do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), entre outros assuntos que envolvem todo o sistema CFMV/CRMVs.
José Ricardo agradece pela oportunidade de participar de mais um encontro onde o objetivo é cada vez mais trabalhar com ética e transparência com resultado na valorização profissional. “A troca de experiências entre os outros regionais é de extrema relevância para que a unificação do Sistema CFMV/CRMVs seja cada vez uma realidade”, afirma o presidente.
Foram convidados especialistas da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) para debater formas de trabalho integrado entre as medicinas Veterinária e humana e a Biologia para a saúde e o bem-estar únicos.
O médico-veterinário Paulo Abilio, pesquisador do Instituto de Ciência e Tecnologia em Biomodelos (ICTB/Fiocruz), coordenou o fórum e compartilhou as experiências do programa de saúde única da Fiocruz. Da concepção às ações, Abilio explicou como funcionam as iniciativas de acolhimento de animais, controle e prevenção de zoonoses, educação continuada e atendimento às pessoas em maior vulnerabilidade social.
“O fórum é um marco inicial do debate translacional entre médicos, médicos-veterinários e biólogos para discutir a saúde única como deve ser: de forma global, gerando integração entre os grupos para buscar soluções aos desafios futuros”, disse o pesquisador.
A dimensão animal foi contemplada também por outra pesquisadora do instituto, Carla Campos, que abordou as consequências da pressão humana sobre os animais e o meio ambiente. A médica-veterinária relatou as ameaças à saúde mundial, à segurança alimentar e à economia que demandam políticas públicas de saúde única como resposta à prevenção a surtos de doenças zoonóticas e pandemias.
Para completar o tripé da saúde única, a perspectiva ambiental foi abordada pela bióloga Andrea Vanini, e a dimensão humana pela médica Elba Lemos, ambas pesquisadoras da Fiocruz. Já Douglas McIntosh, microbiologista da UFRRJ, apresentou uma provocação sobre o futuro da saúde única.
Abilio encerrou o fórum motivando os presidentes de regionais a incluírem, cada vez mais, a saúde única em eventos e congressos realizados nos estados, além de articular para que as faculdades tenham uma disciplina específica e incentivem os profissionais a produzir artigos técnicos e científicos.
“O desafio é grande e nada é absolutamente fácil, mas talvez com pequenos objetivos possamos mudar a vida de um animal, de uma pessoa, e contribuir para a saúde do planeta. Mesmo que não seja possível vê-lo, o futuro nos aguarda e a construção depende do que for feito agora”, concluiu.
No exercício da Presidência durante a CNP, a vice-presidente, Ana Elisa Almeida, representou o presidente do CFMV, Francisco Cavalcanti de Almeida, que está de licença médica. Ela recebeu o convite do colega Abilio com a consciência de que é preciso agir. “Somos todos responsáveis pela saúde de forma integrada e vamos levar o desafio aos nossos estados para que o fomento continuado da saúde única seja reforçado”, garantiu.
Como representante da Medicina Veterinária brasileira na World Veterinary Association/Associação Veterinária Mundial (WVA), o secretário-geral do CFMV, Helio Blume, respondeu aos ensinamentos do fórum com a convicção de que precisam ser apresentadas as soluções para lidar com a variantes de um país de dimensões continentais como Brasil.
“Em virtude do cenário sanitário e econômico mundial, os médicos-veterinários estão sendo considerados o fiel da balança e os brasileiros têm protagonismo nesse momento, mas o problema básico ainda é de formação”, explicou. Professor universitário, Blume esclarece que as faculdades ensinam saúde pública, mas ainda não são enfáticas com a saúde única. “Avançamos, mas as escolas não estão formando profissionais que tenham noção desse conceito”. Como conselho profissional, Blume assegurou que o CFMV tem atuado para unir os organismos nacionais e internacionais em defesa de uma única saúde.
Câmara
A CNP visa unificar a atuação do Sistema CFMV/CRMVs e compartilhar as experiências e trabalhos desenvolvidos pelos conselhos Federal e regionais. “Buscamos um sistema fortalecido para desempenhar a missão essencial de fiscalizar o exercício profissional da Medicina Veterinária e da Zootecnia”, destacou a vice-presidente. “Como o presidente Francisco Cavalcanti sempre afirma, o Sistema é nosso, não podemos errar e caminhamos lado a lado dos regionais”, acenou Ana Elisa.
O anfitrião da CNP demonstrou contentamento em sediar o evento. “É uma satisfação tê-los aqui e é sempre um orgulho quando a nossa cidade é premiada com a presença de vocês”, registrou o presidente do CRMV-RJ, Rômulo Spinelli, durante a abertura da câmara.
A reunião marcou a entrega do Siscadweb, sistema utilizado pelos regionais para cadastro de profissionais e empresas. Em formato 100% on-line, o sistema moderniza a forma de acesso completamente pela web, com novas funcionalidades disponíveis aos profissionais, como o pré-cadastro e o agendamento de atendimento presencial, e novidades de gestão para os CRMVs, com acesso aos de relatórios gerenciais administrativos e financeiros.
Na agenda, os presidentes ainda debateram questões sobre ensino a distância, anuidade, recuperação de créditos, responsabilidade técnica, articulação política para pautar os interesses profissionais e a definição de uma agenda de prioridades para disciplinar assuntos que são rotineiramente demandados na maioria dos regionais.
O evento foi palco de duas premiações. O coronel veterinário da reserva do Exército Brasileiro, William Ribeiro Pinho, recebeu a Comenda Muniz de Aragão, edição 2022. O Sistema ainda prestou homenagem ao médico-veterinário, José Freire de Faria, que completou 100 anos em abril, dos quais 72 dedicados à Medicina Veterinária.
Participação
Pela primeira vez, participaram da CNP os presidentes recém-eleitos dos CRMVs do Amapá, Rackel Barroso; e do Maranhão, Licindo Rodrigues Pereira.
O evento também marcou a despedida dos atuais presidentes do Maranhão, Francisca Neide Costa, que assume a vice-presidência do regional; da Paraíba, Valéria Cavalcanti, que deixa o cargo em agosto; e de Rondônia, Licério Magalhães, que se despede do Sistema no final de junho.
Com exceção de São Paulo, cujo presidente esteve ausente por questões de saúde familiar, a CNP contou com a participação dos demais líderes dos regionais. A próxima CNP será em agosto, no Rio Grande Sul. “Mesmo com pouco tempo de gestão, será uma honra recebê-los para trocar ideias sobre o futuro das profissões e para visitar a Expointer. Contamos com a presença de todos”, convidou Mauro Moreira, presidente do CRMV-RS.